Uma recente investigação da Universidade de Sydney revela que as dietas extremas podem, de facto, resultar… mas apenas em casos declarados de obesidade. Conta o Daily Mail que a privação excessiva de determinados alimentos ou a substituição de refeições por batidos e sumo podem ser eficazes no combate à obesidade sem que, como consequência, a pessoa desenvolva um transtorno alimentar.
Amanda Salis, coordenadora deste estudo australiano, diz que a conclusão a que chegou pode entrar em conflito com o corpo clínico mas que, com o tempo, vai entrar nos planos alimentares dos nutricionistas e dietistas para pacientes declarados obesos.
Para as pessoas que são obesas e não tiveram qualquer transtorno alimentar antes, diz Salis, “o estudo comprova que [a dieta extrema] não faz com que apareça” esse problema, contudo, salienta, outros estudos indicam que a dieta extrema pode dar origem a um retorno da compulsão alimentar em “10% a 15%” dos que fizeram dieta e já tiveram esse problema anteriormente.
No caso das pessoas obesas, lê-se no Daily Mail, uma dieta extrema e de restrição alimentar baseia-se no corte de cerca de duas mil calorias diárias, passando da ingestão de cinco mil para as três ou duas mil calorias diárias, este último já muito próximo do recomendado para um homem adulto.
