O cancro do pâncreas resulta, segundo o grupo Lusíadas, de "uma perturbação do normal processo de regeneração celular dos tecidos que formam a glândula pancreática, órgão de dez a 15 centímetros, situado no abdómen, sob o estômago e com ligação ao duodeno". Quando a divisão celular não ocorre da forma adequada, "surgem células anormais, que crescem e se multiplicam de forma descontrolada", originando tumores potencialmente letais.
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A oncologista Janyara Teixeira, da Rede D’Or, no Brasil, explica ao jornal Metrópoles que o cancro do pâncreas é altamente agressivo, apresenta uma alta taxa de mortalidade e, habitualmente, cresce para fora do órgão, o que torna muito mais complexa a cirurgia de remoção do tumor.
Um dos principais problemas é que os sintomas só se costumam manifestar quando a doença já está numa fase mais avançada e, por isso, mais difícil de tratar. Ainda assim, a oncologista alerta para cinco sinais a que deve estar atento - e que devem fazê-lo suspeitar:
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1- Icterícia;
2- Falta de apetite e perda de peso;
3- Alterações nas fezes;
4- Dor abdominal, que pode irradiar para as costas;
5- Indigestão.
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