Convulsão febril. Saiba o que a causa e o que deve fazer
É mais comum entre os seis meses e os cinco anos.
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Lifestyle Saúde
No geral, as convulsões febris afetam as crianças e são mais comuns entre os seis meses e os cinco anos, explica o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). São causadas por um aumento súbito da temperatura corporal e acontecem, normalmente, no início do episódio febril, coincidindo com a subida térmica.
"A primeira convulsão febril gera sempre grande ansiedade na família, em particular pelo inesperado da situação", acrescenta o INEM.
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Por isso, é importante estar informado, mas também saber o que fazer nestas situações para ajudar a criança. Segundo a entidade, é essencial que "não a segure nem contrarie os seus movimentos". Aliás, "tente colocar, por exemplo, almofadas à volta da criança para evitar que se magoe", aconselha.
A seguir, tente arrefecer a criança, retire-lhe a roupa e dê-lhe um banho com água tépida. Abra uma janela, se for possível, mas não a deixe arrefecer demais. Não use uma esponja com água porque ao fazê-lo a temperatura pode voltar a subir.
Ligue ao 112. Assim que a convulsão terminar, coloque a criança na posição lateral de segurança. Verifique, e anote, regularmente, o estado de consciência, respiração e pulsação.
Para terminar, o INEM afirma que "se uma criança tiver uma crise convulsiva febril, é provável que venha a ter outra se a febre voltar, mas isso não significa que a vítima esteja a desenvolver algum tipo de doença".
Aliás, segundo a Cuf, rede de clínicas e hospitais, "uma criança ter convulsões febris não implica ficar com sequelas, nomeadamente ter epilepsia ou problemas de desenvolvimento. Apenas entre duas a 7% das crianças com convulsões febris têm epilepsia no futuro".
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