Trabalhar por turnos está a dar cabo da sua saúde. Conheça os riscos
A CUF explica.
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Em 2019, 835 mil pessoas trabalham por turnos em Portugal, valor nunca antes alcançado desde que, em 2011, o Instituto Nacional de Estatística deu início à atual série do Inquérito ao Emprego, e muitos acusam o impacto deste ritmo laboral.
Entre as consequências, "destacam-se as que se refletem na saúde física e mental, sem esquecer que também a vida familiar e social de quem trabalha por turnos acaba por ser afetada, com tudo o que isso implica no seu bem-estar e qualidade de vida", pode ler-se no portal da rede de saúde CUF.
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Quem trabalha por turnos acaba por apresentar uma maior probabilidade de sofrer de 'distúrbio do sono no trabalho por turnos', o que, por sua vez, pode provocar insónias, problemas na manutenção do sono e/ou sonolência excessiva. Este transtorno , resume a CUF, resulta da perturbação do ciclo circadiano, "que corresponde à cadência do relógio biológico de cada pessoa e está associado ao ciclo sono-vigília, isto é, às horas que passamos acordados e a dormir".
Segundo a CUF, quem sofre de distúrbio do sono devido ao trabalho por turnos, está mais suscetível a riscos ou problemas de saúde como dificuldades cognitivas, risco de acidentes, perturbações do humor, abuso de substâncias e, entre outros, obesidade.
Já a nível social e emocional, há uma maior prevalência de problemas familiares, como divórcio, e sensação de isolamento face à família e amigos e diminuição da produtividade, por exemplo.
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