O comportamento humano é afetado pelas alterações da luz. Esta sempre foi uma convicção dos cientistas. Ainda assim, nunca foi percebido na realidade como é que o cérebro funcionava à exposição. Esta foi a premissa de um recente estudo publicado na revista Science Advances.
Leia Também: Os alimentos ricos em antioxidantes que ajudam a prevenir a demência
A pesquisa descobriu que existe uma parte do cérebro responsável pelo comportamento em relação às mudanças da luz. Está na zona do hipotálamo e é conhecido como núcleo supraquiasmático.
As alterações de luminosidade acabam por afetar estes cerca de 20 mil neurónios. Acompanham o ciclo de 24 horas e regulam o corpo consoante as mudanças físicas e comportamentais que possa vir a ter. As células e os neurónios deste núcleo acabam por evoluir e mudar ao longo das horas.
O estudo percebeu também como é que a terapia da luz acaba por funcionar. “Descobrimos como manipular artificialmente a atividade dos neurónios específicos e induzir a dopamina”, explica o professor Davide Dulcis, um dos responsáveis pela pesquisa.
Leia Também: Dia do Sudoku: O quebra-cabeças com números que só faz bem ao cérebro