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Distanciamento social. Afastamento de 2 metros não chega, alerta estudo

Cientistas alertam que o novo coronavírus ou Sars-coV-2, que causa a doença da Covid-19, pode espalhar-se até quatro metros - o dobro da distância recomendada entre indivíduos pelas diretrizes de saúde.

Distanciamento social. Afastamento de 2 metros não chega, alerta estudo
Notícias ao Minuto

09:15 - 13/04/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Covid-19

Doentes com Covid-19 podem propagar a infeção até a uma distância de quatro metros, revela um novo estudo. 

Sendo que a distância, é afinal o dobro da atualmente recomendada - pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Direção-Geral de Saúde - de dois metros.  

Os cientistas fizeram a descoberta após examinarem superfícies e amostras de ar provenientes de unidades hospitalares de cuidados intensivos e de uma ala destinada a doentes com Covid-19 no Hospital Huoshenshan em Wuhan, na China, local onde foram detetados os primeiros casos da infeção em dezembro de 2019. 

Ambas as alas acomodaram um total de 24 pacientes entre 9 de fevereiro e 2 de março deste anos, quando a China ainda estava ativamente a combater o vírus letal.

Os investigadores examinaram ainda a chamada 'transmissão aerossol', que ocorre quando gotículas do vírus são tão ínfimas que ficam suspensas e permanecem no ar durante várias horas, contrariamente a gotículas que advêm de tosse ou espirros e que caem no chão ou em superfícies numa questão de segundos. 

Mais ainda, os investigadores apuraram que vírus repletos de aerossóis concentravam-se sobretudo próximos e a jusante dos pacientes até uma distância de quatro metros, apesar de quantidades menores terem sido detetadas a montante até 2,5 metros. 

Os dados apurados suscitam questões se os dois metros de distanciamento social recomendados pela OMS, pela DGS e por outras autoridades de saúde internacionais são suficientes para prevenir a infeção pelo novo coronavírus

O estudo conduzido pela Academia Militar de Ciências Médicas de Beijing, também constatou que o vírus se concentrava abundantemente no chão das alas hospitalares. 

Foram ainda encontrados níveis elevados do Sars-coV-2 em objetos como ratos de computador, baldes do lixo, nos corrimões das camas ou em maçanetas. 

Os resultados do estudo foram publicados na sexta-feira passada, dia 10 de abril, pelo Centro de Controlo de Doenças e de Prevenção (CDC) no periódico científico emitido por aquela organização norte-americana Emerging Infectious Disease

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