É imperativa a deteção precoce e prevenção de um dos cancros mais fatais

Mais de quatro mil portugueses morrem por ano com cancro do intestino (cancro do colón e o do recto). A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia recorda que este é o segundo cancro mais mortal a seguir ao do pulmão e pretende reforçar a importância da prevenção. Trata-se, portanto, de um dos cancros mais frequentes e mais mortais, mas sem dúvida, dos mais evitáveis e curáveis.

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Liliana Lopes Monteiro
04/11/2019 12:20 ‧ 04/11/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Cancro do intestino

Em Portugal surgem, todos os anos, cerca de 10 mil portugueses com cancro do cólon e reto que, na maioria, não apresentavam sintomas. Justifica-se, por tudo isto, grande investimento no rastreio da população com objetivos preventivos, principalmente acima dos 50 anos, no cidadão sem risco familiar ou qualquer sintoma.

Os métodos de rastreio mais utilizados são a colonoscopia e a pesquisa repetida de sangue oculto nas fezes. Esta técnica, visa apenas a deteção de sangue nas fezes que não se vê a olho nu. É um método menos eficaz pois, no caso de ser positivo, obriga a efetuar de seguida a colonoscopia para confirmação da existência de lesões e, sempre que possível, tratá-las (removê-las) endoscopicamente.

A colonoscopia é considerada o exame de eleição e crucial para a deteção precoce de lesões, os pólipos, que podem conduzir ao cancro colorretal. Realizada pelos gastrenterologistas é o único exame que permite ver a totalidade do intestino e que possui a capacidade imediata de realizar tratamento, ou seja, retirar os pólipos que se podem transformar em cancros.

Apenas um pouco mais de metade da população com cancro do colorretal se mantém viva passados cinco anos da doença diagnosticada. Se o cancro tivesse sido detetado numa fase inicial, nove em cada 10 estariam vivos. Se os tais pólipos tivessem sido identificados e retirados, todos os 10 estariam vivos.

 

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