Pergunte a qualquer dermatologista qual é o horário mais seguro para a exposição solar e a resposta será sempre a mesma: os raios mais saudáveis brilham antes das 10 horas e depois das 16 horas. Nesse período, há uma menor incidência de radiação UVB, que provoca queimaduras e é o principal fator de risco para o desenvolvimento de cancro da pele.
Apesar da informação ser difundida até à exaustão, as praias e piscinas continuam a estar repletas de banhistas nos horários ‘errados’.
“Quem se expõe nesses horários de sol mais forte, necessita de usar chapéu, recorrer a roupas com proteção solar e ficar em baixo do guarda-sol”, alerta Leonardo Spagnol, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em declarações à revista VEJA.
Adicionalmente, usar protetor solar é sempre obrigatório e mais de uma vez. A loção deve ser aplicada cada vez que mergulha ou se houver suor excessivo, por exemplo. Para quem quer um pouco mais de cor, Spagnol explica que os óleos são proibidos, pois aumentam o risco de queimaduras. Nesse caso, indica-se os autobronzeadores. Já que estes cremes tingem de dourado a camada mais superficial da pele.
Por fim, não adianta tentar alcançar aquele bronze de ‘sonho’ logo no primeiro dia. Além dos conhecidos riscos para a saúde, quando a pele descamar — o que é inevitável –, o bronze adquirido desaparecerá.