Apesar de raro, o cancro da mama também afeta homens. Conheça os sinais
Por ser pouco conhecido, a maioria dos casos são identificados em estado avançado.
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Em 2012, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,7 milhão de pessoas foram afetadas por cancro da mama.
O que a maioria das pessoas desconhece é que, apesar de afetar maioritariamente as mulheres, os tumores mamários também podem surgir em indivíduos do sexo masculino.
O facto da glândula mamária masculina ser geralmente atrofiada, com baixa produção de hormonas femininas, resulta com que apenas cerca de 1% dos casos seja diagnosticados em homens.
Segundo Marcelo Bello, diretor médico do INCA, no Brasil, o cancro que atinge homens e as mulheres é basicamente o mesmo, mas no caso deles há algumas particularidades: devido à demora no diagnóstico, 72% dos casos são identificados já nos estadios dois e três.
“Pelo fato de não ser uma doença comum, o homem não tem o hábito de olhar para as suas mamas. Normalmente, quando descobre, o cancro já está evoluído”, afirma.
Quais são os principais sintomas da doença?
Assim como nas mulheres, os sintomas são o aparecimento de nódulos na região das mamas e abaixo das axilas, além de secreção nos mamilos. “Para o homem, é mais fácil perceber um nódulo porque a sua glândula mamária é relativamente menor. Caso este sinta alguma alteração nessas regiões, deverá procurar um mastologista”, afirma Max Senna Mano, chefe do Grupo de Cancro da Mama do Instituto do Cancro do Estado de São Paulo (ICESP).
Quais são os fatores de risco?
Geralmente, o tumor aflige homens mais velhos, a partir dos 60 anos. Em alguns deles, a doença está ligada a mutações genéticas e a uma predisposição familiar.
Além disso, a doença pode estar relacionada com o aumento de hormonas femininas no corpo, o uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e fármacos para o cancro da próstata, e também com a obesidade.
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