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O vinho pode curar a depressão? Segredo pode estar no trans-resveratrol

Embora o álcool seja considerado uma substância depressiva, uma equipa de investigadores descobriu que o vinho pode aliviar o estado da saúde mental.

O vinho pode curar a depressão? Segredo pode estar no trans-resveratrol

Uma pesquisa publicada no periódico científico Nature Communications, sugere que os compostos presentes nas sementes da uva aumentam significativamente a resiliência de roedores sujeitos a altos níveis de stress.

Cerca de 70% dos camundongos testados apresentaram melhorias na inflamação dos seus organismos e uma melhor transmissão de sinais no cérebro, segundo informações da publicação britânica Daily Mail.

Investigadores, do Mount Sinai Hospital em Nova Iorque, nos Estados Unidos, acreditam que há cada vez mais a necessidade de terapias eficazes para tratar a depressão, um transtorno que só nos EUA afeta 16 milhões de pessoas todos os anos. Sendo Portugal, logo após os Estados Unidos, o segundo país mais deprimido do mundo.

Para efeitos daquela pesquisa, foram dados 12 compostos chamados polifenois, encontrados em sementes de uva, a ratos de oito semanas de idade. De seguida, os animais receberam um suplemento chamado trans-resveratrol, produzido por certas plantas para combater infeções fúngicas, e que foram adicionados à água potável dos ratos.

Os animais foram então submetidos a situações de stress – nomeadamente foram expostos a camundongos agressivos durante 10 minutos por dia, por 10 dias consecutivos. Depois, foram separados, suspensos pela cauda e forçados a nadar.

Os investigadores observaram que dos ratos altamente stressados expostos aos compostos de uva, 70% por cento demonstraram melhores interações sociais, o que sugere resiliência. Já no grupo de controlo, essa situação foi observada em apenas 40% dos animais.

“A descoberta desses novos compostos naturais de polifenois derivados da uva, benéficos no combate da inflamação do organismo, podem ser uma maneira eficaz de tratar um subconjunto de doentes com depressão e ansiedade”, concluiu o autor principal do estudo Giulio Maria Pasinetti.

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