Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 21º

Álcool e tabaco são inimigos da cirurgia plástica, diz especialista

Cirurgião aponta a bebida e o tabaco como fatores que mais atrapalham na hora de realizar algum procedimento cirúrgico.

Álcool e tabaco são inimigos da cirurgia plástica, diz especialista
Notícias ao Minuto

20:45 - 14/11/18 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Contraindicações

Num momento em que as selfies são palavra de ordem, o interesse por cirurgias plásticas continua a crescer. Embora  alguns casos surjam como necessidade de corrigir alguma deformação de nascença ou por acidente, por exemplo, muitos são os que optam por tais cirurgias apenas 'porque sim', uma decisão que deve ser discutida com o especialista, contra o risco de se entrar numa constante sensação de necessidade em melhorar o físico por meio do bisturi.

Em qualquer um destes casos, o que muitos pacientes não sabem é que certis vícios do dia a dia podem gerar repercussões negativas na cirurgia.

Quem alerta para tal questão é o cirurgião plástico e especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Seung Lee, que aponta que vícios como álcool e tabaco podem gerar sérias consequências na hora de realizar uma cirurgia plástica. “Em situações rotineiras, estas substâncias já são nocivas ao organismo, mas ao realizar um procedimento estético cirúrgico, podem colocar o paciente em complicações ainda mais graves”, comenta o especialista.

O inimigo está no maço

Um estudo realizado pela Universidade Bezmialem Vakif, na Turquia, conclui que fumadores ativos e passivos carecem de uma maior dose de anestesia para se submeterem a procedimentos cirúrgicos. Em média, para que o nível de anestesia seja semelhante ao de quem não fuma, é necessário utilizar 33% mais anestésicos em fumadores.

“A nicotina é responsável por um processo chamado vasoconstrição, condição em que os vasos sanguíneos se contraem, o que pode atrapalhar a circulação e, em casos mais graves, impedir que o fluxo sanguíneo chegue aos tecidos, causando a necrose. Além disso, as mais de 4 mil substâncias presentes no cigarro atrapalham a boa circulação e a oxigenação dos tecidos, o que leva a um aumento do risco de infecções, trombose, além de resultar numa cicatrização mais lenta”, alerta Seung Lee.

... mas também na garrafa

Os maiores problemas associado ao consumo de bebidas alcoólicas estão no pós-operatório. A bebida torna o sangue mais fluído, aumentando o risco de sangramento na área operada, além de tornar o processo de recuperação do paciente mais demorado.

“Além de não ser recomendada a mistura de álcool com medicamentos, o consumo de bebidas alcoólicas inibe a ação de analgésicos que poderiam ser recomendados para pacientes no pós-operatório. O álcool compromete ainda a hidratação da pele, o que prejudica a recuperação da cirurgia plástica, retardando a cicatrização”, explica.

Atenção à recomendação médica

No momento da avaliação, é importante que o paciente seja sincero ao responder as perguntas dos especialistas. A decisão de fazer uma cirurgia plástica deve ser tomada com seriedade para garantir a saúde do próprio paciente, bem como os bons resultados do procedimento escolhido.

“É recomendado que o paciente deixe de fumar e beber até duas semanas antes do procedimento e que esta inibição permaneça até duas semanas após a realização da cirurgia. Há casos em que esse período pode ser prolongado, dependendo dos exames do paciente. A cirurgia plástica pode até ser uma boa motivação para que o paciente nunca mais volte aos vícios”, finaliza o cirurgião.

Recomendados para si

;

Receba dicas para uma vida melhor!

Moda e Beleza, Férias, Viagens, Hotéis e Restaurantes, Emprego, Espiritualidade, Relações e Sexo, Saúde e Perda de Peso

Obrigado por ter ativado as notificações de Lifestyle ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório