Dia Mundial da Obesidade. "É preciso acabar com o estigma desta doença"

Portugal é dos países com maior taxa de obesidade da União Europeia. São 1,4 milhões de portugueses com excesso de peso e este é um problema que, mais do que nunca, precisa de ser combatido. Contudo, a chamada epidemia do século XXI nem sempre é visto como o problema grave e fatal que é.

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Mariana Botelho
11/10/2018 07:00 ‧ 11/10/2018 por Mariana Botelho

Lifestyle

Obesidade

A 11 de outubro marca-se o Dia Mundial da Obesidade. O nome da efeméride é este, mas o que se pretende ao marcar esta data é contrariar esta situação até que a doença esteja extinta e já não faça sentido existir um dia ‘dedicado’ à obesidade.

Informar todos sobre este grave problema que muito afeta a sociedade atual e abordar inúmeras questões relacionadas com o combate e prevenção da mesma são os pontos fundamentais a considerar nesta data.

Como diz a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), que foi fundada com o objetivo de promover a investigação e a divulgação de conhecimento, “A obesidade é uma doença crónica, complexa e multifatorial que ultrapassa as escolhas individuais. A ideia estigmatizante de que a pessoa com obesidade é responsável pela sua condição, por ser “preguiçosa” ou não ter autocontrolo, retira o profissional de saúde da equação da eficácia do tratamento, responsabilizando unicamente a pessoa pelo sucesso do mesmo”.

Este comum pensamento é pois o que mais contribui para que os níveis de obesidade continuem a aumentar ao contrário do sucesso dos tratamentos desta doença, que teimam em não avançar. Os atuais números mostram que devido à obesidade morrem, a cada ano, 2,8 milhões de pessoas a nível mundial. No caso específico de Portugal, os números não são menos alarmantes: estima-se que metade da população a nível mundial seja obesa ou sofra de pré-obesidade.

Tal leva a crer que está mais do que na hora de se acabar com o estigma da obesidade e que este problema seja tratado com a devida urgência e consideração que merece, refere a SPEO. Uma mudança que se acredita ser possível ao dar acesso a todos os profissionais de saúde à formação especializada em tratamentos eficazes contra esta doença, bem como à orientaçãoo de um discurso que não pode ser estigmatizante. Além disso, qualquer doente deve ter acesso ao tratamwnto integral da obesidade, inclusive as cirurgias bariátricas, indicadas aos casos de obesidade mórmida.

Por parte da restante sociedade, resta dar um apoio positivo a estes casos e entender que este é um grave problema que não pode ser menosprezado em situação alguma.

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