Afinal, os colares de âmbar podem ser prejudiciais para os bebés
"Perigosos e inúteis", é como a DECO Proteste descreve este objeto que não segue as normas de segurança estimuladas para brinquedos e que já foi alvo de acidentes.
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Lifestyle Saúde Infantil
Apesar da falta de estudos científicos que garantissem a sua eficácia, muitos foram os que recentemente aderiram à moda de colocar um colar de âmbar ao pescoço dos filhos em fase de crescimento dos dentes.
O produto é vendido como ‘analgésico natural’ à dor habitualmente sentida pelos bebés nesta fase e funciona, segundo as marcas que vendem tal colar, através da libertação de óleos que são absorvidos pela corrente sanguínea através do contato entre as pedras de âmbar e a pele do bebé.
“Mal não faz”, alegaram muitos que optaram por experimentar o produto natural, contudo, a DECO alerta para os perigos do mesmo que se sobrepõem ao referido argumento, nomeadamente o risco de o colar se rebentar e a criança se asfixiar com uma das pedras ao engoli-la ou através do nariz.
Tal risco leva a que o produto seja retirado do mercado, algo a que uma marca alemã foi obrigada a fazer após evidenciados alguns acidentes.
A sustentar o argumento de que os colares de âmbar não devem ser usados, a DECO aponta no seu site três estudos avançados por entidades associadas à segurança do consumidor. A Australian Competition & Consumer Comission e a irlandesa National Consumer Agency comprovaram que as peças de âmbar se partem facilmente, já a Children Safety Europe, que considera o colar como um brinquedo, avança que o produto não segue as normas de segurança e por isso não é recomendado a crianças até aos dois anos de idade.
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