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"Chorei o primeiro mês praticamente todo porque me sentia má mãe"

O desabafo impressionante de Maria Pitta Paixão, filha de Bibá Pitta sobre a amamentação.

"Chorei o primeiro mês praticamente todo porque me sentia má mãe"

Depois de muito pensar "se escreveria sobre este assunto ou não", Maria Pitta Paixão decidiu não deixar escapar a oportunidade de "nem que seja para ajudar pessoas" contar a sua experiência com a amamentação. Uma forma de assinalar Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Maria, mãe de dois meninos, sempre foi "a maior apologista da amamentação" e até chegou "a criticar e a não perceber como é que as pessoas não queriam ou não gostavam de amamentar".

"Sabem que mais? o peixe morre pela boca", quem o diz é a própria depois de passar por experiências pouco felizes com os filhos.

"Dei 10 meses de mamar ao Duarte, uma subida de leite horrível, mamilos gretados, sangue e tudo a que tive direito. Um bebé sem sucção por ter nascido prematuro, neonatologia connosco e um esforço enorme. A verdade é que conseguimos e tivemos 10 meses incríveis de amamentação", lembra a filha de Bibá Pitta, referindo-se ao seu primeiro filho. 

Maria achou que com o segundo filho tudo seria mais simples no que à amamentação diz respeito, mas a verdade é que estava redondamente enganada.

"Comecei a ter colostro nos dias anteriores ao parto e, apesar de ter feito uma cesariana eletiva, no dia em que cheguei ao hospital saiu-me o rolhão mucoso e tinha contrações frequentes, ritmadas e estava com algum desconforto. Foi perfeito, o meu corpo estava a entrar em trabalho de parto quando ele nasceu por isso foi tudo muito natural, tão natural que no dia a seguir já não baixava os braços de tanto leite que tinha. Abençoadas enfermeiras daquele hospital que, sempre que precisei, foram as primeiras a ajudar-me com isto. Naqueles 3 dias em que estive no hospital conseguiram ser família. A família que não pôde estar presente e que só conheceu o bebé quando chegou a casa, incluindo o próprio PAI", lembra, lamentando que esta nova viagem pela amamentação tenha sido marcada por dores muito fortes, desconforto e uma mastite

Com o bebé António a perder peso e a sofrer com dores, Maria decidiu "começar a suplementá-lo" e extrair o leite. "O dar de mamar passou a ser um mimo de manhã quando ele saía do berço e me dava uns minutos ainda para dormir. Tirar leite de 3 em 3 horas é ainda mais desgastante do que dar de mamar e inclui uma logística muito maior. Fiz tudo o que podia e o que achei que era melhor. Chorei o primeiro mês praticamente todo porque me sentia má mãe e cada vez que olhava para o António sentia-me mal porque no Duarte fui capaz de amamentar e deste não, ou melhor, mal".

A jovem mãe confessa que chegou a sentir-se desconfortável com perguntas sobre a amamentação, mas acredita ter ultrapassado todas as suas dúvidas ao perceber que o melhor para os seus filhos é terem uma mãe feliz. E é precisamente este o conselho que deixe a todas as mãe e futuras mães: "A todas as mães que não conseguiram amamentar e tiverem problemas com isso, quero dizer-vos que não são menos mães por isso e que um bebe feliz é reflexo de uma mãe BEM E FELIZ. A todas as mães que conseguem, estou convosco também".

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Pensei muito se escreveria sobre este assunto ou não mas a realidade é que não quero deixar passar esta oportunidade, nem que seja para ajudar pessoas que passaram pela mesma situação que eu. Então, como já sabem estamos na semana da amamentação, esse monstro de sete cabeças para tanta gente. Sempre fui a maior apologista da amamentacao, sempre defendi com unhas e dentes as pessoas que davam de mamar e cheguei até a criticar e a não perceber como é que as pessoas não queriam nem gostavam de amamentar. Sabem que mais? o peixe morre pela boca!  Dei 10 meses de mamar ao Duarte, uma subida de leite horrível, mamilos gretados, sangue e tudo a que tive direito. Um bebé sem sucção por ter nascido prematuro, neonatologia connosco e um esforço enorme. A verdade é que conseguimos e tivemos 10 meses incríveis de amamentação. Durante a gravidez do António disse sempre que a coisa que mais tinha saudades e que mais queria era amamentar. Achei eu que ia ser muito mais tranquilo e que, como a primeira experiência tinha sido tão complicada, que deste ia ser a maior da minha aldeia e que ia ser tudo facílimo. Haha, tão bom! Que erro tão grande, que estupidez tão parva  Comecei a ter colostro nos dias anteriores ao parto e, apesar de ter feito uma cesariana eletiva, no dia em que cheguei ao hospital saiu-me o rolhão mucoso e tinha contrações frequentes, ritmadas e estava com algum desconforto. Foi perfeito, o meu corpo estava a entrar em trabalho de parto quando ele nasceu por isso foi tudo muito natural, tão natural que no dia a seguir já não baixava os braços de tanto leite que tinha . Abençoadas enfermeiras daquele hospital que, sempre que precisei, foram as primeiras a ajudar-me com isto. Naqueles 3 dias em que estive no hospital conseguiram ser família. A família que não pôde estar presente e que só conheceu o bebé quando chegou a casa, incluindo o próprio PAI  Desde o início, nesta segunda viagem de amamentação, que as dores foram mais que muitas e o desconforto também. Achei que aquilo era passageiro mas não foi e ainda me trouxe uma mastite. O António perdeu peso, custava-me dar de mamar e tive que, a certa altura, começar a suplementá-lo e 

Uma publicação compartilhada por  (@maria.pitta.paixao) em 5 de Ago, 2020 às 1:02 PDT

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