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Catarina Raminhos recorda abortos. "Reagi muito bem"

A mulher de António Raminhos esteve na semana passada num evento, em Lisboa, e este foi um dos temas abordados em conversa com os jornalistas.

Catarina Raminhos recorda abortos. "Reagi muito bem"

Depois de António Raminhos ter falado publicamente sobre o facto de a mulher, Catarina, ter sofrido dois abortos, a blogger abordou o assunto em conversa com os jornalistas num evento, que decorreu em Lisboa, onde foi apresentado o “primeiro tablet para crianças produzido em Portugal”.

Questionada sobre se este é um tema ainda muito desvalorizado, Catarina disse: “Mais do que desvalorizado, é um assunto que ainda é tabu e é uma pena. Tivemos o primeiro aborto antes da Maria Rita [primeira filha] nascer, foi logo a primeira gravidez e foi por volta das 7-8 semanas. O que o nosso médico nos disse foi que uma grande percentagem de primeiras gravidezes termina com um aborto espontâneo, entre as 7 e as 12 semanas. Ao dizer-me isso, senti-me parte da normalidade ao contrário da maioria das mulheres que não tem essa informação”.

A mulher do comediante partilhou ainda que recebeu muitas mensagens de várias pessoas e que falou abertamente sobre o que lhe aconteceu. “Acho que é bom falar-se disso. Quando foi o primeiro reagi muito bem. Não sei se foi por ter engravidado da Maria Rita dois meses depois, ou não. Da segunda vez percebi o que me estava a acontecer, sabia que era natural...”, acrescenta, reconhecendo que “nunca é fácil” viver tal situação.

“Ainda por cima se são bebés desejados, planeados… Mas temos de perceber e informar-nos. É natural, pode acontecer”, continua.

Outro tema que fez questão de abordar foi o pós-parto, assunto que também já destacou no seu blogue. “Foram muito difíceis os três por razões diferentes e maneiras diferentes. Disse tudo o que tinha a dizer de uma forma muito crua e achava que as pessoas iam ficar zangadas de ter sido tão negra a dizer as coisas, mas não. As pessoas [identificaram-se]. Ainda hoje me mandam mensagens sobre esse texto do pós-parto”, partilha, referindo-se à publicação sobre o tema que fez no blogue.

“Faz sentido ter uma voz que possa ser ouvida ou um texto que possa ser lido por mais pessoas para ser genuína e dizer as coisas como são, com todas as cores que têm, não é tudo cor de rosa. Estamos numa altura em que a verdade deve valer mais do que as outras coisas todas, e sermos mais genuínos podemos ajudar mais pessoas e até a nós”, realça, afirmando que ser mãe não é sempre um mundo cor de rosa.

A gravidez, o pós-parto, criar crianças, educá-las… tem todas as cores. Há dias que são mais cor de rosas, outros que são mais cinzentos e outros que são mesmo negros”, destaca.

Sendo apenas mãe de meninas, Catarina não tem grandes gastos no que toca à roupa das filhas. “A roupa da mais velha corre todas. A roupa que deixa de servir à Maria Inês [filha do meio], como ainda faltam uns aninhos até a Maria Leonor [filha mais nova] usar, vai para as filhas de uma amiga minha, que depois volta para a Maria Leonor usar. É mesmo reutilizar. Compro, sobretudo, cuecas e pijamas”, acrescenta.

O Natal da família Raminhos

A pouco mais de um mês do Natal, Catarina Raminhos também falou com os jornalistas sobre a quadra natalícia, confessando que “é uma época em que basicamente passa o tempo a gerir expectativas”.

É tradição lá em casa escreverem a carta ao Pai Natal. As mais velhas começam a desconfiar da existência do Pai Natal, mas eu arranjo sempre maneira de dar a volta”, conta, admitindo que a filha mais velha, Maria Rita, de nove anos, é quem já está mais desconfiada.

“Ela descobriu que a fada dos dentes não existe, mas disse que não ia dizer nada para a irmã, Maria Inês, continuar a acreditar”, revela.

Uma vez que a carta escrita pelas meninas é vista por vários familiares, os pais acabam por não comprar os ‘presentes de Natal’, mas sim “coisas de que elas precisam”. Isto porque a restante família acaba por satisfazer os pedidos das meninas.

De tudo o que recebem, há presentes que eu e o pai desviamos para a garagem e elas só abrem em janeiro, fevereiro, para não terem uma enchente de presentes a que depois não ligam nenhuma”, explica Catarina, partilhando ainda uma tradição solidária das meninas.

Depois do Natal e dos aniversários, pedem-me um saco grande para escolher presentes para dar a alguns meninos de uma associação da Ericeira ou alguém que conhecemos e que precise. E ultimamente escolhem um presente que ainda nem abriram para dar. Acho que isto é incrível, e não é que elas recebam resmas de presentes… Sinto-me mesmo orgulhosa das miúdas nessa altura. Para mim, isto é que é o verdadeiro espírito de Natal”, partilha a mãe ‘babada’.

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