O ano começou repleto de novidades para a SIC, com a contratação de Cristina Ferreira - que assumiu o comando das manhãs do canal a 7 de janeiro - e a mudança dos estúdios para Paço de Arcos, depois de 26 anos a habitar Carnaxide. Segundo o Maria Botelho Moniz, pelos corredores da estação respira-se entusiasmo e determinação, algo que considera ser também mérito da liderança de Daniel Oliveira.

Esta quarta-feira, a apresentadora marcou presença no evento que assinalou o primeiro aniversário do restaurante italiano de Jamie Oliver no Príncipe Real, em Lisboa, e em declarações aos jornalistas falou sobre como o canal entrou no novo ano com o pé direito.

Questionada sobre o facto de Cristina Ferreira ser uma lufada de ar fresco na SIC, Maria não escondeu que a apresentadora marcou uma nova era. “Ela tem essa energia, é uma mulher furacão. Qualquer grande mudança mexe com o sistema e ela veio mudar muita coisa e trazer outro ritmo ao canal”.

“Começámos o ano com bons resultados e uma cara nova nas manhãs. Acho que as pessoas estão a gostar, os resultados são nesse sentido. Todos sentimos que há coisas que estão a mudar e isso sente-se desde a mudança do Daniel [como atual Diretor Geral da SIC]”, continuou.

Sobre as ambições profissionais que tem para este ano, a figura pública revela que está orgulhosa do seu percurso até então e que vai continuar a lutar para conquistar cada vez mais “espaço” no pequeno ecrã.

“Estou a fazer um bom caminho. Está a ser um caminho algo duro, mas tenho conseguido dar passos em frente. Gostava muito de voltar ao ‘day time’, mas… não há espaço. Agora temos duas rainhas do ‘day time’ [Cristina Ferreira nas manhãs e Júlia Pinheiro nas tardes] e está muitíssimo bem entregue. Mas gostava de ir conquistando mais espaço”, afirmou.

Maria integra o leque de comentadores do programa ‘Passadeira Vermelha’, emitido de segunda a quinta-feira na SIC Caras, um projeto pelo qual diz ter muito carinho, mas que considera ainda não estar à altura dos outros comentadores (Cláudio Ramos, Luísa Castel-Branco, Joana Latino e Ana Marques).

“Gosto muito de fazer o ‘Passadeira Vermelha’, gosto muito daquela equipa. Sou o elemento mais jovem. Confesso que há temas e pessoas de quem temos de falar que para mim não é tão confortável falar quanto para eles. Porque tenho muito mais a provar do que os outros comentadores, que já andam aqui há muito tempo. Tento sempre jogar pelo segura, medir bem as minhas palavras. Depois é um bocado chato cruzares-te com as pessoas e teres sido desagradável”, confessou.

Contudo, o feedback que tem recebido não podia ser melhor. “Graças a Deus a reação tem sido boa. A maior parte das vezes até me vêm agradecer, não me posso queixar”, rematou.