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STE: Maioria das pessoas não sentiu o descongelamento de carreiras

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE), Maria Helena Rodrigues, considerou hoje que a maior parte das pessoas não sentiu o descongelamento das carreiras anunciado pelo Governo.

STE: Maioria das pessoas não sentiu o descongelamento de carreiras
Notícias ao Minuto

19:03 - 04/04/18 por Lusa

Economia Sindicatos

"Aquilo que nos chega ao sindicato é que a maior parte das pessoas não sentiu o descongelamento das carreiras. Alguns desceram de remuneração, por via de terem passado para outro escalão de IRS e para outros o descongelamento resulta, no final do mês, em três euros. Os números são o que são", disse a presidente do STE, Maria Helena Rodrigues, que falava aos jornalistas após uma reunião com a secretária de Estado da Administração e Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, no Ministério das Finanças.

Em causa, está o novo balanço do Governo que aponta para cerca de 88 mil trabalhadores da administração central que viram as suas carreiras descongeladas até março.

Conforme indica o Ministério das Finanças em comunicado, prevê-se ainda que em abril seja reconhecida a valorização remuneratória para menos 10.000 trabalhadores.

Aos números do primeiro trimestre acrescem ainda cerca de 2.500 promoções que também foram descongeladas.

Relativamente ao processo de integração dos precários do Estado, a dirigente garantiu que transmitiu, durante a reunião, a preocupação do sindicato face aos diferentes entendimentos retirados de acordo com a Comissão de Avaliação Bipartida (CAB) em que o trabalhador esteja inserido.

"Em algumas situações não estamos a regularizar situações. Estamos a regularizar pessoa a pessoa e isto é inaceitável naquilo que é um processo de regularização de vínculos. Deixámos a nossa preocupação face a diferentes entendimentos, leituras e decisões, consoante a CAB em que se estiver", apontou.

Maria Helena Rodrigues disse ainda que, durante o encontro, foi também discutida uma nova norma a integrar no decreto-lei da execução orçamental, a propósito do descongelamento remuneratório de algumas empresas públicas.

"Não sabemos se há aqui uma limitação ou se há qualquer coisa de novo, portanto, vamos ter que analisar esta questão. Sabemos que há trabalhadores da administração pública, da administração direta e indireta do Estado, que por não terem carreiras que tenham vários níveis remuneratórios não têm qualquer desculpa para o congelamento", referiu.

Já hoje a Federação de Sindicatos de Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) considerou hoje "insuficiente" os novos dados relativos ao descongelamento de carreiras.

"Fomos informados que cerca de 88 mil trabalhadores estariam já com as carreiras descongeladas, receberam a primeira parte dos 25%. [...] Dissemos ao Governo que este número era manifestamente insuficiente, já que as pessoas ganharam o direito à progressão a 01 de janeiro", disse o dirigente da FESAP, José Abraão.

Ainda hoje a secretária de Estado vai reunir-se com a Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

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