Colega de Pais Jorge assume culpa da apresentação dos swap
Sem adiantar com certezas, Paul Gray, colega de Joaquim Pais Jorge no Citigroup em 2005, admitiu que “provavelmente” terá sido o próprio “a fazer a apresentação” dos swap ao Governo de José Sócrates. Em entrevista à RTP, o banqueiro garante que as propostas feitas pela instituição eram legítimas e foram explicadas, não havendo “nada escondido”.
© EPA
Economia Citigroup
“Provavelmente”. Foi esta a palavra usada por Paul Gray, banqueiro e colega de Joaquim Pais Jorge no Citigroup, para assumir mea culpa no caso da apresentação dos swap ao Executivo socialista de Sócrates, para ocultar os valores reais do défice.
Em entrevista à RTP, o ex-colega de Pais Jorge diz que “a responsabilidade das áreas de mercado era sempre mais de equipas de Londres” e, “aqui em Portugal”, era sua. Paul Gray assume assim que “provavelmente” terá sido o próprio a “fazer a apresentação”.
A afirmação veio reforçar a ideia já antes dita por Gray. O agora responsável na StormHarbour, consultora contratada pelo Estado para analisar os swap, já tinha admitido ao semanário Expresso que o ex-secretário do Estado do Tesouro, Pais Jorge, nunca esteve relacionado com “matérias que envolvessem produtos derivados”, assumindo, mais uma vez, a sua quota-parte de responsabilidade neste caso.
Em sua defesa, Gray disse à RTP que os swap apresentados eram “uma operação de cobertura da taxa de juro de longo prazo, com consequências no défice orçamental e que era claramente explicada e também era explicado, na apresentação, que estas consequências eram tornadas públicas pelos documentos do Eurostat”. Por último acrescentou: “Portanto, não havia aqui nada de escondido”.
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