“Incentivo ao investimento privado tem de merecer reforço significativo”
Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se satisfeito pelo consenso gerado em Portugal em torno da necessidade de um crescimento sustentado e da aposta na ciência e na tecnologia. Mas chama a atenção para a importância do investimento privado.
© Reuters
Economia Presidente República
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve este sábado à tarde no congresso ´Portugal no futuro' que se realizou em Lisboa. O Chefe de Estado destacou o consenso que se gerou em Portugal em torno do crescimento económico.
"Crescimento sustentado, superavits primários e empenho europeu. Felizmente, eis um ponto em que se está a criar um amplo consenso nacional. Chegámos tarde, mas chegámos", começou por dizer Marcelo, antes de destacar algo que é necessário melhorar.
"O incentivo ao investimento privado, que já considerei limitado no Orçamento para este ano, tem de merecer reforço significativo", disse o Presidente.
Apesar de satisfeito com o consenso que também existe na aposta científica e tecnológica, Marcelo também alertou que é necessário dar os passos seguinte. "Precisamos de chegar mais longe no público, no privado e no social, na academia e na empresa, nas redes existentes e a criar. Ciência e tecnologia com outra expressão no PIB, que corresponda aliás a outro compromisso assumido para 2020", realçou.
O Presidente acrescentou ainda que "acreditar que congelar boas ideias por dois, três ou quatro anos, as não desvitaliza, é viver num tempo que já não existe".
Ao abordar a questão de redescobrir um Portugal esquecido, Marcelo voltou a insistir que "constitui um teste à nossa capacidade de afirmar a unidade nacional, teste que atravessa todos os órgãos de soberania".
Já sobre as alterações climáticas, o Presidente da República elogiou a posição de Portugal e lançou uma farpa a Trump e aos que negam este fenómeno. "E não é pelo peso de um ou outro apostados na negação do real, por importantes que sejam, que não devemos persistir no diagnóstico e na terapêutica de um dos pontos sensíveis das nossas existências coletivas", acrescentado que "na Europa e com a Europa sentimo-nos bem na nossa pele em querermos mais antevisão e menos reação".
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