Empresas de Oliveira de Frades tentam regressar à atividade
Empresas do concelho de Oliveira de Frades que há três meses foram afetadas pelas chamas estão lentamente a regressar à atividade económica, tentando reerguer-se após o pior dia de incêndios de 2017.
© Global Imagens
Economia Incêndios
Neste concelho do distrito de Viseu, sofreram prejuízos 70 pequenas e médias empresas, algumas das quais eram do setor avícola.
Segundo a autarquia, existem algumas que "estão em espaços provisórios para se reerguerem, como pavilhões alugados ou cedidos por outras empresas", sendo que apenas uma empresa conseguiu, "para já, reconstruir as suas instalações com meios próprios".
No que respeita ao setor agrícola e agropecuário, as informações de que dispõe a autarquia são das candidaturas submetidas ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), que são cerca de 350, mas podem ter sido afetadas mais pessoas que não apresentaram a sua candidatura.
No setor florestal, foram afetados 4.151 hectares.
Os incêndios provocaram também danos em 51 casas, sendo 14 de perda total e 37 perda parcial.
Nestas últimas, foram realizadas pequenas reparações, existindo uma habitação que já iniciou a sua reconstrução por iniciativa dos familiares do proprietário. As restantes habitações aguardam orientações e suporte do programa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
No concelho de Oliveira de Frades foi ainda afetado algum património arqueológico, histórico e natural, como, por exemplo, o Dólmen de Antelas, o carvalho da Fontaneira (uma árvore classificada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) e o troço do caminho de Santiago.
Para que o concelho se consiga reerguer das cinzas, a autarquia conta com o valor angariado por uma conta solidária, com o apoio social comum previsto no orçamento municipal e com os apoios concedidos pelo IFAP e pela CCDRC.
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