Barragens do Alto Tâmega já empregam 1.500 pessoas

A construção das três barragens do Alto Tâmega emprega atualmente 1.500 pessoas e está a 30% da obra, que estará concluída em 2023 para produção de eletricidade, mas que servirá também como reserva de água para anos secos.

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Lusa
14/11/2017 14:31 ‧ 14/11/2017 por Lusa

Economia

Empregabilidade

A concessionária Iberdrola fez hoje, em Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, um ponto da situação do Sistema Eletroprodutor do Tâmega que está a cerca de 30 a 35% dos trabalhos e emprega, neste momento, 1.500 pessoas de forma direta.

Trata-se de um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de três barragens (Daivões, Gouvães e Alto Tâmega), 1.500 milhões de euros de investimento e a criação de 13.500 empregos diretos e indireto durante o período de maior volume dos trabalhos (2018-2020).

José Maria Otero, responsável pela área de licenciamento da Iberdrola, salientou a preocupação da empresa na contratação de mão-de-obra local, que perfaz cerca de 15 a 20% dos trabalhadores afetos ao empreendimento.

O complexo contará com uma potência instalada de 1.158 megawatts (MW), alcançando uma produção anual de 1.760 gigawatts hora (GWh), ou seja, 6% do consumo elétrico do país.

No entanto, além do objetivo primordial de produção hidrelétrica, José Maria Otero ressalvou que a água das albufeiras poderá ser usada em períodos de seca.

"Este ano fala-se muito da seca e da falta de água. O que se vai fazer é regular o rio Tâmega e, portanto, vamos ter albufeiras com água que pode ser utilizada em períodos de seca", salientou.

Segundo o responsável, em finais de 2021 já deverão estar em serviço as barragens de Daivões e Gouvães, enquanto a do Alto Tâmega deverá estar concluída durante o primeiro semestre de 2023.

A barragem do Alto Tâmega é precisamente aquela onde a obra começou mais tarde. No próximo verão deverá ser feito o desvio do rio Tâmega e começar a escavação das fundações do paredão.

Em Daivões, o empreendimento mais a jusante do Tâmega, já se fez o desvio o rio e está agora a começar a construção das fundações da barragem.

Em Gouvães, no rio Torno, a construção da central de bombagem deverá estar concluída em janeiro, altura em que arranca a fase de betonagem. Aqui os trabalhos avançam "em muitas frentes", até porque o circuito hidráulico possui sete quilómetros.

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é uma das maiores iniciativas da história de Portugal no setor da energia hidroelétrica, representando mais de 50% do objetivo do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH).

 

 

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