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Wall Street fecha com índices emblemáticos em níveis inéditos

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje novamente com os seus três índices emblemáticos em níveis inéditos, com os investidores entusiasmados pela futura reforma fiscal prometida por Donald Trump.

Wall Street fecha com índices emblemáticos em níveis inéditos
Notícias ao Minuto

22:56 - 20/10/17 por Lusa

Economia Estados Unidos

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,71% (165,59 pontos), para as 23.328,63 unidades, e o tecnológico Nasdaq 0,36% (23,99), para as 6.629,05. O alargado S&P500 progrediu 0,51% (13,11), para os 2.575,21 pontos.

No conjunto da semana que hoje termina, o Dow Jones valorizou 1,95%, superando inclusive pela primeira vez o patamar dos 23 mil pontos, o 0,34% e o S&P500 0,85%.

"Agora, a reforma fiscal ou, pelo menos, as descidas de impostos já não são apenas uma esperança, o que suscita muito otimismo", entre os investidores, comentou Sam Stovall, da CFRA.

O Senado norte-americano deu hoje a sua autorização para o lançamento da reforma da fiscalidade, adotando uma resolução que estabelece as grandes linhas do orçamento para 2018.

Uma cláusula permite aos republicanos dispensarem a necessidade de uma maioria absoluta (51 votos) para aprovarem a reforma fiscal, o que facilita ainda mais a sua aprovação.

"O sentimento que prevalece é que por cada ponto percentual reduzido sobre a taxa de imposto, os lucros das empresas avançarão outro tanto", resumiu Stovall.

O percurso legislativo da lei contudo ainda está por fazer.

"A resolução sobre o orçamento do Senado deve ser acertada com a da Câmara dos Representantes. Isto pode ser difícil", salientou Patrick O'Hare, de Briefing.

"Seria ilusório pensar que a reforma estará em vigor antes do início do próximo ano", acrescentou.

Este projeto de reforma alimentou a subida dos valores financeiros, que representaram a progressão setorial mais forte dentro do S&P500, ao subirem 1,16%.

"Se a reforma fiscal foi adotada, o banco central norte-americano deverá sem dúvida aumentar as taxa de juro, porque vai ser preciso conter a inflação gerada pelas reformas. O que via beneficiar os lucros dos bancos", analisou Peter Cardillo, do First Standard Financial.

A próxima semana vai ser marcada pela divulgação dos resultados trimestrais de grandes empresas, como General Motors, Boeing, Ford, Alphabet, Microsoft ou Exxon Mobil.

A primeira estimativa do produto interno bruto dos EUA no primeiro trimestre também vai ser escrutinada pelos investidores, indicador este relativo a um período marcado pelos furacões.

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