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Financiamento das empresas é importante para relançar economia

O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, defendeu hoje a importância das empresas portuguesas terem acesso ao financiamento em condições favoráveis que permitam competir com os concorrentes europeus para relançar a economia.

Financiamento das empresas é importante para relançar economia
Notícias ao Minuto

19:31 - 29/05/13 por Lusa

Economia Paulo Azevedo

Paulo Azevedo falava aos jornalistas à margem do almoço de empresários organizado pela Câmara do Comércio e Indústria Luso-Espanhola, onde lhe foi atribuído o prémio do gestor do ano 2011-2012.

Questionado sobre o pacote fiscal lançado recentemente pelo Governo, o gestor disse que ainda não teve oportunidade de analisar com detalhe, pelo que se escusou a tecer comentários.

"O que há de mais importante a fazer para relançar a economia portuguesa é o acesso ao financiamento das empresas em condições pelo menos não com uma desvantagem tão grande aos nossos concorrentes lá fora", considerou Paulo Azevedo, que acrescentou que "não houve até agora uma consciência completa do que isso significa".

Lembrou que as empresas portuguesas concorrem em mercados onde a moeda é a mesma e que têm como desvantagem o preço do crédito, o que as coloca em situação de desvantagem em relação aos concorrentes europeus.

Questionado sobre o papel dos bancos neste assunto, Paulo Azevedo disse que as entidades financeiras portuguesas "sofreram mais ainda que as empresas portuguesas, em média".

Atualmente, "o importante para o país é que encontrassem condições para financiar a economia em condições competitivas", reiterou.

O gestor considerou que "o Governo está bastante empenhado nisso", mas disse desconhecer se tem os mecanismos necessários para o fazer, embora tenha "notado uma crescente consciencialização" em relação a esta matéria.

Sobre o desempenho do ministro da Economia e Emprego, Paulo Azevedo disse que Álvaro Santos Pereira "está muito empenhado em relançar o processo de investimento e crescimento".

"Tenho visto recentemente muito ativo a passar essa mensagem de confiança", notou.

Em relação à situação económica portuguesa, o gestor disse que "está a ser uma recessão dura, profunda e longa".

No entanto, "continuo com a esperança que este ano seja o de viragem, depende sobretudo da capacidade das nossas empresas de crescerem lá fora".

Questionado sobre o salário mínimo nacional, Paulo Azevedo disse que este é "um assunto muito polémico".

Na Sonae "acreditamos que a nova economia portuguesa não depende do salário mínimo", sublinhando que o grupo paga um montante superior, ou seja, acima dos 485 euros.

Considerou que para algumas indústrias menos competitivas, que são importantes e vão a continuar a existir, no caso das pessoas que não têm formação, quanto maior for o salário, maior será o desemprego.

Paulo Azevedo disse que genericamente o salário mínimo é baixo e que "o crescimento da economia portuguesa se deve fazer em setores que não pagam o salário mínimo".

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