CaixaBank inicia "plano de 100 dias" para melhorar gestão e eficiência
Os principais responsáveis do espanhol CaixaBank defenderam hoje em Barcelona que a entidade bancária está mais forte depois da aquisição do português BPI que iniciou um "plano de 100 dias" para reduzir as despesas e aumentar receitas.
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Economia BPI
"Começámos a trabalhar de uma forma conjunta e muito intensa num 'plano de 100 dias' para construir um modelo mais eficiente e encontrar maneiras razoáveis e rápidas de melhorar a gestão e o serviço, reduzir os custos e, sobretudo, aumentar as receitas, afirmou o presidente executivo do CaixaBank na assembleia geral anual da instituição.
Gonzalo Gortázar acrescentou que a instituição prevê que "em dois meses" comecem a ser aplicadas novas formas de gestão e tem "muita confiança" em "cumprir comodamente as sinergias" anunciadas de poupar 120 milhões de euros anualmente.
"Cada vez estamos mais convencidos de que o BPI é o melhor banco e o banco com mais potencial do país", afirmou Gortázar.
O presidente executivo do banco catalão destacou que o grupo CaixaBank passou "de primeiro banco em Espanha a primeiro banco na Península Ibérica, com um volume de negócios de 564.000 milhões" de euros.
Por seu lado, o presidente do CaixaBank, Jordi Gual, repetiu que "esta liderança mais do que consolidada em Espanha foi estendida a toda a Península Ibérica", acrescentando que a entidade bancária espanhola está "muito satisfeita por ter completado com sucesso a aquisição do BPI".
Para Jordi Gual, tratou-se da aquisição "número 80" da história do grupo espanhol que, segundo ele, é agora "o primeiro banco ibérico tanto em ativos como em volume de negócios e agências".
"O BPI é um projeto que criará valor de forma sustentável para os nossos acionistas e os do BPI", assegurou Jordi Gual.
A assembleia geral ordinária dos acionistas do CaixaBank aprovou os resultados de 2016, ano em que o banco registou um lucro de 1.047 milhões de euros, mais 28,6 % do que no exercício anterior.
Em fevereiro, foi conhecido o sucesso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank sobre o BPI, tendo agora o grupo bancário espanhol 84,5% do capital social.
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