Marco Tulio Pellegrini ocupa o cargo de presidente e presidente-executivo no Conselho de Administração e sucede a Rodrigo Rosa, que passou a assumir as funções de administrador financeiro (CFO) da Embraer para a região da Europa, África e Médio Oriente, mantendo-se na administração da OGMA como administrador não-executivo.
Na reunião geral de acionistas, foram também aprovados os nomes de Jackson Schneider e Luís Carlos Affonso como representantes da Airholding (100% detida pela Embraer) e Júlio Castro Caldas e o General Luís Esteves de Araújo em representação da Empordef (100% detida pelo Estado Português).
Em 2016, a empresa alcançou um volume de vendas de 195,4 milhões de euros e um lucro de 10,1 milhões de euros, tendo sido aprovado, também, a distribuição de lucros pelos colaboradores no total de 1,47 milhões de euros, que "serão distribuídos conforme critérios de elegibilidade e cumprimento de metas", salienta a empresa em comunicado.
Criada em 1918, a OGMA -- Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. assenta a sua atividade em duas áreas de negócio: manutenção, reparação e revisão-geral de aeronaves e de motores e componentes de aviação comercial, executiva e de defesa, e fabrico de aeroestruturas para aeronaves civis e militares.
Em fevereiro de 1994 a empresa tornou-se uma Sociedade Anónima (S.A.) e mudou a denominação, passando de as O.G.M.A. -- Oficinas Gerais de Material Aeronáutico para OGMA -- Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A.
Desde a privatização, concretizada em 2005, a OGMA é detida em 65% pela Airholding SGPS (100% Embraer) e em 35% pela Empordef (100% Estado português).
A empresa emprega mais de 1.700 trabalhadores.