APEMIP diz que setor deverá crescer 30% mas é preciso construção nova
A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) reafirmou hoje que o crescimento imobiliário se deverá fixar nos 30% este ano, mas que é necessário voltar à construção nova.
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Economia Associação
"É necessário voltar à construção nova, e já há procura para tal, sobretudo nas grandes cidades onde o 'stock' é cada vez mais diminuto e os preços atingem valores superiores ao que seria desejável", comentou Luís Lima, presidente da APEMIP.
Em comunicado divulgado hoje, o responsável referiu que se transacionaram mais 18,5% casas (num total de 127.106) em 2016, na comparação com 2015, enquanto no último trimestre o aumento foi de 15,1%, "números que vão ao encontro das estimativas da APEMIP".
O líder da associação afirmou que apesar do contínuo crescimento do mercado, os números ficaram aquém da expectativa: "No início de 2016 a minha perspetiva de crescimento era superior àquela que agora se confirma mas, infelizmente, no decorrer do ano deram-se algumas situações que provocaram retração e desconfiança junto dos investidores".
Entre essas situações está a criação de um novo imposto sobre o património, o adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis e o "problema de credibilidade" devido a atrasos na concessão de vistos de residência, o que "espantou os investidores, nomeadamente os chineses, que desconfiam da transparência e segurança deste mecanismo".
"Se não fossem estes dois casos, creio que o crescimento teria sido ainda maior", disse.
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