'Grexit' já não é cenário em cima da mesa, pelo menos para já
O economista que deu vida ao termo ‘Grexit’, relativo a uma possível saída da Grécia da zona euro, vem agora dizer que as probabilidades deste cenário diminuíram “significativamente”. Em Julho do ano passado, Willem Buiter apontava para 90% de hipóteses de Atenas deixar de usar o euro nos próximos 12 a 18 meses. Já lá vão nove meses.
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Economia Citigroup
Em Fevereiro do ano passado, o economista chefe do Citi, Willem Buiter, cunhou a expressão ‘Grexit’, em conjunto com o colega Ebrahim Rahbari, para se referir à possível saída da Grécia da zona euro.
Uns meses depois, em Julho, o economista dizia que havia 90% de hipóteses de o país abandonar a união monetária nos 12 a 18 meses seguintes. Mas agora, nove meses depois, Buiter afirma que as probabilidades de a Grécia sair do euro desceram “significativamente”.
“Ainda acreditamos que existe um risco elevado de um ‘Grexit’ nos próximos anos, mas já não o colocamos como o nosso cenário base numa data específica”, afirmou o Citi numa nota de análise publicada na quarta-feira e assinada por Builter.
O especialista diz que a crescente estabilidade do governo de coligação grego, em combinação com uma melhoria nas expectativas de crescimento na zona euro, de uma queda de 0,3% em 2014 para uma estimativa de crescimento nulo, removeu o risco de curto prazo sobre a Grécia.
O economista chefe frisa ainda que a data escolhida para uma eventual saída da Grécia do euro “foi sempre um tanto ou quanto arbitrária, mas para construir uma previsão consistente delineamos em torno dessa data as incertezas e tensões financeiras relacionadas com um ‘Grexit’”. Contudo, com as novas estimativas para 2014, esse cenário está agora ausente das previsões do Citi, conclui.
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