"Continuar a fazer da CGD um saco de boxe dá a ideia de birra"
A escolha de Paulo Macedo, ex-ministro da Saúde, para a administração da Caixa Geral de Depósitos foi um dos temas em foco no comentário deste domingo de Luís Marques Mendes.
© Global Imagens
Economia Marques Mendes
Paulo Macedo é uma ótima escolha e se tivesse sido a primeira escolha tinha-se ganho tempo”.
Quem o diz é Luís Marques Mendes que, no seu comentário semanal na antena da SIC, elogia também o anterior presidente do banco público, António Domingues.
Para o social-democrata, tanto Domingues como Macedo são competentes, mas o segundo tem a vantagem de estar “muito mais habituado a gerir situações difíceis e complexas”, uma vez que foi ministro da Saúde no governo de coligação PSD/CDS.
Marques Mendes refere ainda que Paulo Macedo tem o “condão” de “fazer bem” em todos os sítios por onde passa e, por isso, resta agora esperar que também o faça à frente dos destinos da Caixa Geral de Depósitos.
Relativamente à posição do PSD face a este tema, o comentador é crítico do seu partido. “Neste momento, que é de virar de página, continuar a fazer da CGD um saco de boxe é muito mau. Fica a ideia de que é uma birra ou uma obsessão pessoal ou que o partido não está feliz por a CGD continuar a ser pública”, atirou.
Nesta senda, Marques Mendes aconselha a que se “enterrem os machados de guerra para se voltar à paz, que é aquilo que a CGD não teve nos últimos tempos e que precisa ter”.
“O PSD faz muito bem em fazer as perguntas que tem para fazer, mas continuar a centrar atenções na Caixa, quando há um virar de página, parece-me algum exagero”, remata.
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