Meteorologia

  • 05 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 21º

Presidente do Deutsche Bank diz que banco não precisa de ajuda pública

O presidente do Deutsche Bank, o britânico John Cryan, tentou hoje tranquilizar os mercados, garantindo que o maior banco alemão não precisa de ajudas do Estado.

Presidente do Deutsche Bank diz que banco não precisa de ajuda pública
Notícias ao Minuto

08:15 - 28/09/16 por Lusa

Economia Alemanha

"Isso não é assunto para nós", respondeu John Cryan, questionado pelo Bold, o jornal mais lido da Alemanha, sobre a eventual necessidade de ajudas do Estado.

"Em nenhum momento pedi ajuda à chanceler", Angela Merkel, frisou Cryan, que lidera o banco desde o verão do ano passado.

Na segunda-feira, o Deutsche Bank viu as suas ações caírem para níveis jamais vistos na sua história na bolsa de Frankfurt, em face dos rumores de que o Estado recusara conceder qualquer ajuda ao gigante alemão, ameaçado por uma multa recorde nos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça norte-americano anunciou, a 15 de setembro, a aplicação de uma multa de 14.000 milhões de dólares para saldar o litígio imobiliário desencadeado no início da crise financeira em 2008.

"É claro, desde o início, que nós não vamos aceitar esse valor", declarou o patrão do Deutsche Bank ao mesmo jornal, numa entrevista em que refere ainda que, "de momento, não se coloca a questão de um aumento de capital".

O Deutsche Bank é acusado, como outros grandes bancos, de ter vendido a investidores antes do início da crise financeira de 2007/08 empréstimos hipotecários residenciais, que são créditos convertidos em produtos financeiros, sabendo que eram tóxicos.

A denominada 'titulação', tática, utilizada abundantemente pelos grandes bancos para converter carteiras de empréstimos em títulos financeiros que cedem depois nos mercados, é considerada a responsável pelas perdas registadas em 2008 por numerosos investidores, incluindo os que compraram os títulos associados às famosas 'sub-primes'.

O Deutsche Bank constituiu provisões de 5,5 mil milhões de euros (6,2 mil milhões de dólares) em 30 de junho último para resolver litígios em curso, segundo documentos bolsistas.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório