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Centeno realça que execução está "totalmente em linha" com Orçamento

O ministro das Finanças, Mário Centeno, assinalou que a execução orçamental até agosto, hoje conhecida, está de acordo com o projetado pelo Governo no Orçamento do Estado, quer do lado da despesa, quer do lado da receita.

Centeno realça que execução está "totalmente em linha" com Orçamento
Notícias ao Minuto

21:50 - 26/09/16 por Lusa

Economia OE2016

"A execução deste ano é totalmente em linha com aquilo que está no Orçamento do Estado para 2016, quer do lado da despesa, quer do lado da receita, e essa é a preocupação fundamental hoje. Em meados de outubro falamos sobre o Orçamento de 2017", afirmou aos jornalistas o governante, à margem de um evento em Lisboa.

"Os objetivos orçamentais do Governo mantêm-se. A execução conhecida hoje do mês de agosto mostra uma execução em linha com aquilo que vinha a acontecer nos outros sete meses do ano. Uma evolução rigorosa e contida da despesa, uma execução orçamental do lado da receita que está em linha com os desenvolvimentos macroeconómicos conhecidos, o mercado de trabalho, o crescimento bastante forte das contribuições sociais, no consumo e na receita bruta do IVA", sublinhou Centeno.

E reforçou: "Essa é a linha do Orçamento do Estado e os nossos objetivos mantêm-se".

Questionado sobre os números do crescimento económico, o ministro vincou que os mesmos "estão a ser acompanhados e analisados", acrescentando que, "na medida em que eles se refletem no Orçamento do Estado, as contribuições sociais estão em aceleração em agosto face a julho".

Centeno destacou que as contribuições sociais "têm uma execução no mês de agosto com um crescimento de 5,1% face ao ano passado, que reflete um aumento muito substancial - superior a 3% - do número de portugueses com contribuições para a Segurança Social".

O governante apontou também para um "crescimento muito robusto dos salários médios na economia portuguesa".

Segundo o ministro, "estas duas variáveis do ponto de vista macroeconómico são muito significativas".

"A mesma questão se coloca do lado das receitas do IVA. Temos um crescimento do IVA bruto próximo dos 3%, em linha com o Orçamento do Estado. Esta é a incidência orçamental da evolução macroeconómica", frisou.

"Aquilo que nós temos vindo a observar é uma desaceleração do crescimento das exportações, mas essa desaceleração do crescimento das exportações é totalmente alinhada com aquilo que é a procura externa dirigida à economia portuguesa. As empresas portuguesas não estão a perder quota de mercado, estão a conseguir ultrapassar os constrangimentos que se colocam nalguns mercados específicos, como o mercado angolano, o mercado brasileiro, ou até, nalgumas dimensões, o mercado chinês, com ganhos de quota em mercados como os da União Europeia", referiu.

De resto, Centeno realçou que "o investimento está a acelerar ao longo do ano" e que "os números do segundo trimestre mostram um crescimento face ao primeiro trimestre de 1,3%", garantindo que "essa nota também se manterá ao longo do ano".

Quanto às medidas que vão constar no Orçamento do Estado para 2017, o governante jogou à defesa.

"O Orçamento do ano que vem vai ser apresentado em meados de outubro na Assembleia da República e vamos ter oportunidade de falar sobre ele", afirmou, sem mais comentários.

O défice das Administrações Públicas atingiu 3.990 milhões de euros até agosto deste ano em contas públicas, menos 81 milhões de euros do que o registado no mesmo período de 2015, divulgou hoje o Ministério das Finanças.

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