Dívida portuguesa muito mais barata a 2 anos, mais cara a 5 e 10 anos
Investidores estão a proporcionar um dia de alívio nas Obrigações do Tesouro a curto prazo, mas nos prazos mais longos a tendência não é tão animadora.
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Economia Juros
Esta manhã, os mercados estão a dar sinais positivos para a dívida portuguesa de curto prazo. Um dia depois de Mário Centeno ter indicado que tudo estava a ser feito para transmitir maior estabilidade ao sistema financeiro e evitar uma situação que acabasse num segundo resgate, os compradores de dívida parecem mais confiantes e promovem uma queda dos custos de financiamento implícito nas Obrigações a dois, três e quatro anos.
Nos títulos a dois anos regista-se o maior alívio: menos 6,77% do que na sessão de ontem, rumo a uma taxa média de 0,441%. A três e quatro anos a queda é bem mais discreta e mantém-se abaixo dos 0,5%.
Nos restantes prazos, no entanto, tudo muda. De cinco a 20 anos, as Obrigações do Tesouro estão mais caras para os investidores, um aparente sinal de desconfiança em relação à estabilidade de longo prazo da economia e finanças de Portugal, bem como a capacidade de cumprir os objetivos e compromissos assumidos.
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