OPEP vai reunir de emergência para evitar novo colapso do petróleo
O panorama não e nada animador para a maior organização de produtores de 'ouro negro' do mundo. Com ajuda da Rússia, os gigantes do petróleo querem encontrar uma solução para os problemas graves que afetam o setor.
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Economia Matérias-Primas
Na Venezuela, a perda de dinheiro com a venda de petróleo deixou o Estado à beira da falência e o povo em situação de fome extrema, na Rússia e Arábia Saudita os orçamentos tiveram de ser reajustados, muitas refinarias fecharam portas e os imigrantes indianos que tratam de rande parte da produção tiveram de ser resgatados pela Índia de campos de refugiados improvisados.
Esta é a dura realidade do petróleo abaixo dos 50 dólares por barril, uma tendência que a OPEP esperava inverter na segunda metade de 2016, mas que tarda em chegar aos mercados. A produção historicamente alta, forçada pela concorrência crescente dos Estados Unidos da América e pela intenção de manter as quotas de mercado, continua a ser demasiado pesada para a procura reduzida e a única consequência é uma queda dos preços rumo a níveis pouco animadores.
Para tentar inverter a situação, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo convocou uma reunião de emergência de 26 28 de setembro e convidou a Rússia para estar presente e apresentar soluções.
A Argélia deverá ser o palco da reunião dos líderes da OPEP, que pretende encontrar alternativas ao congelamento da produção que permitam aumentar o preço do crude para mais de 50 dólares por barril.
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