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CGD: Centeno foi alertado para necessidade de aumento de capital

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), José de Matos, escusou-se hoje a indicar que montante entende necessário para recapitalizar a entidade, mas adianta que o ministro das Finanças foi alertado para uma necessidade de aumento capital "significativo".

CGD: Centeno foi alertado para necessidade de aumento de capital
Notícias ao Minuto

16:53 - 27/07/16 por Lusa

Economia José de Matos

"O ministro das Finanças foi alertado para a necessidade efetiva de aumento de capital. Esse aumento deveria ser significativo. (...) É necessário fazer um aumento de capital e mais cedo do que tarde. Isso é verdade", declarou José de Matos, que falava na comissão parlamentar de inquérito sobre a Caixa.

Declarando que "nem na natureza" da comissão de inquérito, com poderes próximos dos judiciais, iria alterar a "natureza" da relação do presidente da Caixa "com o acionista, o ministério das Finanças", José de Matos assinalou que foi "primeira metade de 2015" que notou que seria necessário um aumento da capital no banco.

Vários órgãos de informação têm adiantado nas últimas semanas que o plano de recapitalização da CGD pode chegar até cerca de cinco mil milhões de euros, mas José de Matos escusou-se a adiantar que montante considera necessário.

"Não conheço o plano que tem sido mencionado recentemente na comunicação social", acrescentou ainda o presidente demissionário do banco público - o plano em causa estará a ser negociado já com a futura administração da Caixa, que será presidida por António Domingues.

As audições da comissão parlamentar de inquérito à CGD arrancam hoje com a audição do presidente do banco público.

Depois de escutado José de Matos, os deputados ouvem, na quinta-feira à tarde, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e, na sexta-feira à tarde o ministro das Finanças, Mário Centeno.

A comissão parlamentar de inquérito à Caixa, imposta potestativamente por PSD e CDS-PP, tomou posse a 05 de julho na Assembleia da República, sendo presidida pelo social-democrata José Matos Correia.

O presidente da comissão referiu hoje que há questões a nível de sigilo bancário e de supervisão que têm de ser melhor definidas pelos coordenadores do partido, pelo que na quinta-feira haverá da parte da manhã uma reunião à porta fechada dedicada ao tema.

A comissão de inquérito vai debruçar-se sobre a gestão do banco público desde o ano 2000 e abordará o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, atualmente em negociação com Bruxelas.

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