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Acelerador de Investimento pode ser "decisivo" para economia e emprego

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) considerou hoje que o Acelerador de Investimento - Portugal 2020 pode ser "determinante" para o arranque de muitos projetos e um "contributo decisivo" para a consolidação da economia e emprego.

Acelerador de Investimento pode ser "decisivo" para economia e emprego
Notícias ao Minuto

16:14 - 06/07/16 por Lusa

Economia CPCI

"O Acelerador de Investimento Portugal 2020, anunciado hoje pelo Governo, vem dar resposta a uma necessidade de intervenção que esta confederação havia identificado e que exigia uma atuação efetiva e imediata, esperando que a majoração dos incentivos comunitários, que pode atingir 10% dos montantes a investir, possa constituir um fator determinante para que projetos há muito identificados como necessários possam arrancar rapidamente e dar um contributo decisivo para a consolidação da atividade económica e do emprego", refere a CPCI em comunicado.

Para o presidente da confederação, Reis Campos, esta medida - que concede benefícios adicionais às empresas e autarquias que antecipem investimentos com financiamento europeu -- pode ser a solução para "os investimentos em infraestruturas e obras de proximidade, ou seja, o tão necessário investimento público que tem que cumprir o seu papel de dinamizador do investimento privado".

Segundo recorda, estes investimentos ficavam de fora do Plano 100, "uma das primeiras medidas emblemáticas" anunciadas pelo executivo de António Costa e que a CPCI desde logo considerou "uma iniciativa positiva, mas que estava orientada, em exclusivo, para determinados programas de incentivos".

Em particular no que diz respeito aos incentivos ao arranque imediato de projetos de iniciativa autárquica, no âmbito de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e de Áreas de Reabilitação Urbana (PARU), Reis Campos fala em "planos locais estruturados, que foram objeto de estudo e articulação com as populações locais e os investidores, e cujas intervenções são determinantes para acompanhar e mobilizar os investimentos privados que estão a ser realizados".

"Estamos a assistir a um renovado interesse no imobiliário e na reabilitação urbana, em especial por parte de estrangeiros e de setores como o comércio e o turismo, e o Estado não pode deixar de dar uma resposta efetiva a esse investimento privado", acrescenta.

Para a CPCI, o que se espera é que com o Acelerador de Investimento - Portugal 2020 "seja possível atenuar o défice de investimento por parte das entidades públicas, que veem agora aumentada para 95% a taxa de comparticipação comunitária dos seus projetos, implementando decisões já tomadas e concretizando investimentos amplamente consensualizados, o que permitirá alavancar o crescimento económico e a criação de emprego".

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