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China diz que Portugal aguarda investimento chinês em diversos setores

O Governo português "está a aguardar" a participação de empresas chinesas em diversos setores, segundo um comunicado do Instituto da Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) hoje divulgado.

China diz que Portugal aguarda investimento chinês em diversos setores
Notícias ao Minuto

13:10 - 26/06/16 por Lusa

Economia Governo

O instituto levou na semana passada a Lisboa e ao Porto 30 empresários do designado "Grupo 9+2", que engloba nove regiões chinesas, Macau e Hong Kong, que formam a Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas, para impulsionar "o intercâmbio e a cooperação".

Na passagem por Lisboa, os empresários encontraram-se com o embaixador da China, Cai Run, que, segundo o mesmo comunicado, "sublinhou que o Governo português está a aguardar a participação das empresas chinesas nos setores de energia, serviços financeiros, seguros, medicina, preservação da saúde, negócios marítimos, agrícola, infraestruturas e cooperação na capacidade de produção".

O embaixador incentivou, ainda, os empresários chineses a participarem no seminário de promoção do investimento em Portugal que terá lugar em novembro e afirmou que considera Portugal uma "terra de maravilhas, dotada de excelente localização geográfica".

Os empresários do "Grupo 9+2" estiveram num seminário com representantes de 30 empresas portuguesas e visitaram "empresas avançadas", da área dos transportes e "negócios marinhos", lê-se no mesmo texto.

Nesse seminário, o presidente do IPIM, Jackson Chang, "observou que Portugal e Macau têm profundas raízes históricas, sendo cada vez mais frequente a cooperação", e revelou que em 2015 o comércio bilateral superou os 35 milhões de dólares norte-americanos, um aumento de 11,8%.

Sempre segundo o mesmo comunicado, Jackson Chang lembrou que Pequim deu a Macau a missão de ser a ponte entre a China e os países de língua portuguesa, no âmbito da cooperação económica, e garantiu que a região está "a implementar com dinamismo" os designados "três centros" (de serviços comerciais para as pequenas e médias empresas chinesas e lusófonas; de distribuição de produtos alimentares da lusofonia; e para convenções e exposições das partes envolvidas).

"Existem boas razões para crer que foram já criadas condições para as empresas de Portugal, Macau e da Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas colaborarem estreitamente, com vista a explorar oportunidades de negócio", lê-se no texto.

Noutro encontro, Jackson Chang convidou a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) a incentivar a organização de delegações de empresários portugueses para participarem na edição deste ano da Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês) e no conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, conhecido como "Fórum Macau", que se realiza este ano, em Macau.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que foi criado o Fórum Macau, que tem um Secretariado Permanente e reúne ao nível ministerial de três em três anos.

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