Baía do Tejo investe 15,7 milhões em Almada, Barreiro, Seixal e Estarreja

A empresa Baía do Tejo anunciou esta sexta-feira um investimento de 15,7 milhões de euros nos concelhos de Almada, Barreiro, Seixal e Estarreja este ano, apontando a captação de clientes e o emprego como objectivos centrais da sua estratégia.

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Lusa
05/04/2013 20:50 ‧ 05/04/2013 por Lusa

Economia

Investimento

"A atracção de investimento e de empresas e a criação de emprego são os objectivos essenciais desta administração. As autarquias de Almada, Barreiro e Seixal, envolvidas no projecto Arco Ribeirinho Sul, que é competência da Baía do Tejo, aderiram a esta estratégia, o que reforça este desígnio", disse Jacinto Pereira, presidente do concelho de administração.

A Baía do Tejo, empresa pública responsável pelos parques empresariais do Barreiro, Seixal e Estarreja, e também com responsabilidades em Almada, anunciou hoje que tem um plano de investimentos de 15,7 milhões para 2013.

"Destes 15,7 milhões, 13 milhões estão relacionados com a resolução dos passivos ambientais nos territórios da Siderurgia, no Seixal, e da Quimiparque, no Barreiro. Além disso vamos investir 2,7 milhões em requalificação do território e infra-estruturas, dos quais dois milhões se destinam ao parque do Barreiro", explicou.

Jacinto Pereira referiu que, em 2012, foi investido mais de um milhão na requalificação do Seixal e que Estarreja também já tinha alvo de investimentos, daí que a aposta este ano seja o Barreiro.

Tendo em conta a requalificação ambiental dos territórios do Barreiro e do Seixal, que têm vindo a decorrer, o presidente disse ainda que estão previstos 43 milhões de euros no próximo quadro comunitário de 2014/2020.

Jacinto Pereira considerou também que a administração "vê com bons olhos" a possibilidade de algum dos territórios da margem sul receber um terminal de contentores, quer seja no Barreiro ou no Seixal.

O administrador Sérgio Saraiva fez depois uma análise concreta aos territórios do Barreiro, Seixal e Almada, que integram o projecto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação das três antigas áreas industriais.

"Os desafios que temos são três, requalificar o território e resolver o passivo ambiental, atrair empresas e criar emprego, e por fim ter condições de atractividade", explicou.

O responsável referiu que o Plano de Urbanização da Margueira, em Almada, está elaborado e em vigor, explicando ainda que o Fundo Margueira está em liquidação e que os territórios devem passar para a Baía do Tejo, não existindo um grande passivo ambiental por resolver.

Sobre o Seixal, Sérgio Saraiva explicou que os planos estão a ser articulados com a autarquia e que vai ser continuada a descontaminação, referindo que o território da antiga Siderurgia deve ser uma zona para a indústria.

Em relação ao Barreiro, disse que o Plano de Urbanização da Quimiparque esteve em conferência de serviços e que receberam alguns pareceres desfavoráveis, que estão a procurar resolver.

"O Arco Ribeirinho Sul não são quintas, mas sim três territórios diferentes e complementares entre si, com o rio Tejo como área central. A zona de Almada será mais estilo Expo, no Seixal é uma área industrial pura e o Barreiro é o território mais completo, que pode receber indústria, actividade económica e habitação", concluiu.

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