Saída de Isabel dos Santos "não altera nada" na vida da NOS
O presidente executivo da NOS afirmou hoje que a renúncia da empresária angolana Isabel dos Santos ao cargo na administração da operadora de telecomunicações "não altera nada" na vida da empresa.
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Economia Miguel Almeida
Na segunda-feira (6 de junho), dia em que Isabel dos Santos assumiu a presidência do Conselho de Administração da Sonangol, a empresária anunciou que tinha renunciado aos cargos que detinha nos conselhos de administração da NOS, do banco BIC e da Efacec, com efeitos no final de julho ou logo que os seus sucessores forem escolhidos.
"Não se altera nada, a engenheira Isabel dos Santos continua a ser acionista da empresa de forma indireta, através da ZOPT, como sempre foi, não se altera absolutamente nada", disse o presidente executivo, Miguel Almeida, aos jornalistas, à margem do lançamento da UMA, considerada pela operadora a televisão mais avançada e inteligente da Europa.
Isabel dos Santos "apenas entendeu que para as funções que vai assumir [presidência da petrolífera angolana Sonangol] poderá haver um conflito de interesses", pelo que "renunciou à administração da NOS", acrescentou.
Questionado sobre quem vai substituir Isabel dos Santos no cargo, Miguel Almeida remeteu para o acionista.
O presidente executivo desvalorizou qualquer impacto negativo na operadora de telecomunicações com as mudanças relacionadas com a acionista angolana.
"A NOS é uma empresa cotada com um modelo de governação exemplar, tem inúmeros acionistas, estamos muito satisfeitos de ter esses acionistas todos. Obviamente fora do contexto da NOS não nos diz respeito", adiantou, em resposta a questões dos jornalistas sobre a empresária angolana.
"Penso que não prejudica a empresa", sublinhou o presidente executivo da operadora de telecomunicações resultante da fusão da Optimus com a Zon.
"A credibilidade da empresa é sólida", garantiu o gestor.
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