Antiguidade ignorada no estudo sobre salários
O estudo, encomendado pelo Governo, que comparou os salários do sector público com os do sector privado não teve em conta a antiguidade dos trabalhadores, uma falha que justificará as conclusões que revelaram ganhar-se mais no Estado do que no privado, avança o Jornal de Negócios.
© Reuters
Economia Governo
Os trabalhadores do Estado têm salários acima das remunerações do privado. Foi esta a conclusão do estudo sobre os vencimentos dos dois sectores, encomendado pelo Executivo, que mais polémica causou. No entanto, o Jornal de Negócios aponta hoje uma hipótese que pode explicar a discrepância registada em algumas profissões: é que características individuais como a antiguidade não foram tidas em conta na comparação.
De acordo com o jornal, o estudo que serviria de base para futuras políticas salariais conclui, por exemplo, que os docentes do ensino superior ou os professores do ensino básico e secundário, que trabalhem para o Estado, e que no geral têm mais anos de antiguidade, têm salários superiores aos do privado.
Aliás, as próprias conclusões do documento apontam essa razão para justificar a diferença de valores, que em alguns casos é acima dos 100%. “Esta realidade é, todavia, muito determinada pelo facto de, na administração pública o salário estar mais dependente do factor antiguidade do que no sector privado”, lê-se no texto.
A propósito da antiguidade, um outro estudo, citado pelo mesmo jornal, revela que dez anos de serviço podem representar um aumento de 14,5% no salário, enquanto vinte podem corresponder a uma diferença de 24,6%.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com