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Zona euro aguarda contra proposta do Chipre e BCE garante liquidez

A zona euro está a aguardar "uma contra proposta" das autoridades cipriotas, depois de o parlamento do Chipre ter rejeitado o plano de resgate, numa altura em que o BCE já garantiu que vai fornecer toda a liquidez necessária.

 Zona euro aguarda contra proposta do Chipre e BCE garante liquidez
Notícias ao Minuto

20:53 - 19/03/13 por Lusa

Economia Impasse

"Esperamos uma contra proposta com um efeito equivalente", afirmou à AFP um responsável europeu, sob anonimato.

O Banco Central Europeu (BCE) tomou hoje nota da rejeição do plano de resgate europeu por parte do parlamento cipriota e reafirmou que vai fornecer toda a liquidez necessária à economia do Chipre.

"O BCE reafirma o seu compromisso em fornecer tanta liquidez quanta a necessária no quadro das regras existentes", lê-se numa nota breve transmitida à AFP.

O BCE indica ainda que "tomou nota da decisão do parlamento cipriota", acrescentando que "está em contacto com os seus parceiros europeus da 'troika'", composta também pelo Fundo Monetário Internacional e pela Comissão Europeia".

O parlamento cipriota rejeitou hoje o plano de resgate dos credores internacionais que previa a aplicação de um imposto sobre depósitos bancários superiores a 20 mil euros.

O plano de resgate financeiro foi rejeitado com 36 votos contra, 19 abstenções e nenhum voto favorável.

No início do debate, o presidente do parlamento, Yiannakis Omirou, tinha já apelado aos deputados para votarem contra a “chantagem” do acordo negociado com a ‘troika’ (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).

O desafio de Yiannakis Omirou teve uma imediata correspondência no hemiciclo, com deputados de várias formações políticas a insurgirem-se contra a sugestão de um imposto sobre os depósitos bancários, enquanto milhares de pessoas se manifestavam no exterior do edifício pela rejeição do acordo anunciado no sábado pelos credores internacionais.

“Apenas existe uma resposta: não à chantagem”, considerou Omirou, do Partido socialista Edek. “A nossa exigência é que este acordo deve ser renegociado. Se este imposto for aprovado, nenhum investidor estrangeiro manterá aqui o seu dinheiro”, avisou.

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