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Críticas às eleições do Montepio são "fogo-de-artifício"

O presidente do Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM), António Tomás Correia, que se recandidata à frente da lista A às eleições de 02 de dezembro, desvalorizou hoje as críticas das outras listas sobre a falta de equidade do processo eleitoral.

Críticas às eleições do Montepio são "fogo-de-artifício"
Notícias ao Minuto

20:22 - 27/11/15 por Lusa

Economia Tomás Correia

"Isto é mero fogo-de-artifício. Qualquer dos representantes das listas sabe que este é um processo muito rigoroso, decorre dos estatutos, está de acordo com a lei, está perfeitamente auditado e é devidamente acompanhado por juristas e auditores independentes e não oferece qualquer dúvida a ninguém", afirmou o responsável à agência Lusa.

Tomás Correia, que falava em Lisboa, à margem do lançamento do livro 'Capital Social Economia Social e a Qualidade da Democracia em Portugal', da autoria de Jorge de Sá e Conceição Pequito, considerou que "esta necessidade de fogo-de-artifício aparece num quadro de perda que, provavelmente, suscita as apetências para entrarem por um caminho que não é próprio".

E destacou: "Há [muitas listas a concorrer], o que significa que há uma grande apetência pelo Montepio. Porque acham que a instituição está bem, ao contrário do que dizem. Ninguém quer meter-se em situações que não sejam confortáveis".

Segundo o líder do grupo mutualista, os responsáveis que concorrem pelas outras listas "se achassem que o Montepio estava assim tão mal como eles apregoam por aí, que os últimos anos foram anos em que as coisas não correram bem, que a gestão não foi rigorosa, certamente que não eram eles que vinham cá resolver os problemas que outros criaram".

E reforçou que "só vêm, e só estão apetentes nesta candidatura - como nunca houve oposição no Montepio - porque de facto sentem que o Montepio está bem. Nos últimos anos, e apesar da crise e das dificuldades, soube enfrentá-las e vencê-las. E encontrou uma excelente plataforma para entrar numa nova etapa de desenvolvimento".

Na quarta-feira, o mandatário da lista E, Carlos Marques, entregou na comissão eleitoral um protesto formal contra "os atropelos e as ilegalidades que estão a falsear" as eleições para o grupo mutualista.

As queixas sobre o processo eleitoral no Montepio não são exclusivas da lista E, já que, a 18 de novembro, a lista D, liderada por António Godinho, que concorre às eleições do grupo mutualista sob o lema 'Renovar o Montepio', instaurou um procedimento cautelar na Unidade Central da Comarca de Lisboa solicitando a suspensão do processo eleitoral.

Os requerentes "mais não pretendem do que ver assegurada a legalidade do sistema eleitoral, de modo a que o mesmo decorra de forma justa e transparente, assegurando a todos os candidatos igualdade de oportunidades e de tratamento", lê-se na providência cautelar a que a agência Lusa teve acesso.

As eleições para os órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral, para o triénio 2016/2018, marcadas para 02 de dezembro, estão a ser disputadas por quatro listas que concorrem a todos os órgãos sociais e uma que concorre apenas ao Conselho Geral.

As quatro listas que concorrem a todos os órgãos sociais do grupo são dirigidas pelo atual presidente do grupo, Tomás Correia, ('Montepio para todos'), pelo economista Eugénio Rosa, ('Segurança, transparência, confiança na gestão do Montepio: Defender o mutualismo'), pelo gestor António Godinho ('Renovar o Montepio') e por Luís Alberto Silva ('Vote: O Montepio é Seu!').

Já a lista "Por um Montepio Mais Forte e Democrático, com uma Caixa Económica mais ética", encabeçada por Manuel Ferreira, está a concorrer apenas ao conselho geral.

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