Big Mac (também) é indicador económico em Portugal
Um hambúrguer com a chancela de uma multinacional pode reflectir o ajustamento económico de um país? A The Economist diz que sim, garantindo que o indicador económico Big Mac, popularizado por esta publicação de referência, mostra que os preços destes hambúrgueres estão cair em alguns países, nomeadamente em Portugal, face à média da zona euro. Já no centro da Europa, em países como a Alemanha, os preços sobem mais do que a média.
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Economia The Economist
O Big Mac goza de determinadas características, como o facto de os preços serem iguais dentro de cada país, ou de ser produzido e vendido de forma igual em todo o mundo, que faz deste hambúrguer o indicador económico ideal. Pelo menos, na óptica da The Economist, que usa o hambúrguer para verificar à escala global quais a moedas que estão sobre e subavaliadas.
Assim, de acordo com o Big Mac, observa-se um reequilíbrio de custos em quase todos os países europeus, sendo que nos periféricos, excepção feita a Itália, os preços dos hambúrgueres têm vindo a sofrer uma redução face à média da zona euro.
Em sentido contrário, países ditos centrais, de que a Alemanha constitui exemplo, os preços têm aumentado, fixando-se acima da média.
No caso de Portugal, o Big Mac passou de um preço de 2,90 euros em Julho de 2011 para 2,95 euros em Janeiro deste ano, o que traduz uma subida de cinco cêntimos, mais baixa do que aquela verificada à subida de na média da zona euro, em que aumentou 15 cêntimos, passando de 3,44 para 3,59 euros.
Refira-se ainda que de entre os 12 países da zona euro em que a The Economist recolheu dados, Portugal é o segundo território com o preço mais baixo deste hambúrguer, situando-se apenas acima da Estónia.
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