Se a Grécia sair do euro, Portugal e Itália vão atrás
O alerta foi dado na conceituada The Economist: a Grécia está de volta e pode rebentar com o projeto europeu. A ideia é defendida por Simon Baptist, que alerta para o facto de o Syriza – caso vença as eleições do próximo dia 25 – poder querer a Grécia fora do euro e, com isso, arrastar países como Portugal e Itália.
© Reuters
Economia The Economist
Num artigo intitulado de ‘Memória Curta’, o economista-chefe da The Economist Intelligence Unit (EIU), Simon Baptist, alerta para o facto de a Grécia poder rebentar com o projeto europeu.
A previsão parece exagerada mas não é de todo descabida. Para Baptist, se o Syriza vencer as eleições no próximo dia 25, a saída da Grécia do euro pode estar para breve, mesmo que o partido já tenha afirmado que tal não faz parte dos planos.
Mas a saída da Grécia não será apenas uma saída, será um movimento que poderá “contagiar” outros países, como é o caso de Portugal e Itália, defende o economista-chefe.
Se a Grécia abandonar o projeto europeu, lê-se no The Economist citado pelo Jornal de Notícias (JN), “o contágio é quase uma certeza que os decisores políticos em Itália, Portugal e noutros países vão observar de perto”.
Porém, em entrevista esta sexta-feira ao Jornal de Negócios, um membro do Syriza, partido grego anti-austeridade, deixa a garantia de que a Grécia “não pode sair do euro em caso algum”, até porque “é impossível um país sair do euro sem que zona euro se desfaça”.
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