O 'dono disto tudo' que é agora um líder cada vez mais isolado
Um a um e a ideia acaba por se repetir: Ricardo Salgado passou de ‘o dono disto tudo’ a responsável pelo colapso do Banco Espírito Santo (BES). Desde o início das audições no Parlamento, todos os intervenientes seguem a mesma linha de pensamento e deixam o banqueiro cada vez mais isolado, conta o Jornal de Notícias (JN).

© Reuters

Economia Ricardo Salgado
José Maria Ricciardi, Pedro Queiroz Pereira, Manuel Fernandes, José Manuel Espírito Santo, Morais Pires e, mais recentemente, Álvaro Sobrinho.
Estes são, para já, alguns dos protagonistas do inquérito à gestão do Banco Espírito Santo (BES) e todos eles têm a mesma tese: Ricardo Salgado atuava como ‘one man show’ e é o grande responsável pelo colapso do banco.
Numa retrospetiva do que já se ouviu no Parlamento, o Jornal de Notícias (JN) dá conta de um isolamento eminente do banqueiro, que em cada audição vê um dedo a ser-lhe apontado e uma responsabilidade a ser-lhe associada. Nem mesmo o primo ou o seu braço-direito, Amílcar Morais Pires, o pouparam a críticas.
O banqueiro apresenta-se cada vez mais sozinho neste processo e as suas próprias palavras pareciam prever o futuro: “ninguém sai ileso de uma guerra familiar”.
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