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Presidente do BES foi notificado para explicar fuga ao Fisco

O presidente do Banco Espirito Santo (BES), Ricardo Salgado, recebeu afinal uma notificação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para prestar esclarecimentos enquanto testemunha, no âmbito do processo ‘Monte Branco’, avança esta sexta-feira o Sol.

Presidente do BES foi notificado para explicar fuga ao Fisco
Notícias ao Minuto

07:51 - 21/12/12 por Notícias Ao Minuto

Economia Monte Branco

O Sol esclarece hoje que, o banqueiro Ricardo Salgado recebeu uma notificação formal para comparecer na passada terça-feira no DCIAP para, como testemunha, para prestar esclarecimentos sobre a transferência de milhões de euros para o estrangeiro até 2010 que não declarou ao Fisco.

Na quarta-feira, o jornal Público tinha avançado que o presidente do BES, Ricardo Salgado, testemunhou na terça-feira, a título voluntário, no âmbito do processo 'Monte Branco', citando um “representante oficial” de Ricardo Salgado. O responsável adiantou ao Público que o presidente do BES “se prontificou voluntariamente a prestar esclarecimentos que fossem considerados necessários pelas autoridades (…) para esclarecimento dos factos”.

Hoje, o Sol escreve que a movimentação de capitais para fora de Portugal foi efectuada recorrendo aos serviços da Akoya Asset Management, sediada em Genebra (Suíça) e liderada por Michel Canals, arguido no processo ‘Monte Branco’.

O semanário esclarece, contudo, que Ricardo Salgado não é arguido no processo, mas sim um dos 400 clientes que se estima terem usado a Akoya. Nesse sentido, no seu depoimento terá sido instado a explicar as suas relações com a empresa e o modo de funcionamento da mesma.

Por isso, o presidente do BES foi ouvido na qualidade de testemunha, como aliás já tinha sido noticiado, até porque já declarou e pagou os impostos relativos aos capitais que movimentou para o estrangeiro.

O Sol sublinha que Ricardo Salgado terá mesmo apresentado no DCIAP as novas declarações de IRS e respectivos comprovativos da sua adesão ao Regime Extraordinário de Regularização Tributária III (um plano decretado pelo Governo para as empresas legalizarem os seus capitais no estrangeiro, através de uma taxa de 7,5%).

O caso ‘Monte Branco’ envolve a investigação à maior rede de fraude fiscal e branqueamento de capitais que operou em Portugal e que foi desmantelada no passado mês de Maio.

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