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Construção continua em crise mas com sinais de recuperação

O setor da construção continuou em crise até julho, apesar de alguns sinais de recuperação, como o aumento do valor dos concursos públicos lançados, de acordo com a FEPICOP- Federação Portuguesa da Indústria da Construção.

Construção continua em crise mas com sinais de recuperação
Notícias ao Minuto

16:05 - 20/10/14 por Lusa

Economia FEPICOP

Segundo a análise de conjuntura nos primeiros sete meses do ano, "a atividade da construção continua em crise, mas os empresários do setor acreditam na recuperação, com base na carteira de encomendas e numa opinião favorável em relação às perspetivas de emprego".

Ainda assim, contrapõe, diversos indicadores quantitativos continuam a refletir "uma situação muito desfavorável da construção", dando como exemplo os números relativos à destruição de postos de trabalho.

"O emprego ainda está em contração: entre abril e junho, o setor perdeu 24,4 mil postos de trabalho em termos homólogos e 13,9 mil face ao primeiro trimestre do ano, com o peso do número de trabalhadores da construção no emprego total a descer para 5,9%, contra os 6,3% no trimestre anterior e 6,5% um ano antes", adianta.

Também as estatísticas relativas ao investimento confirmam a persistência do cenário crítico do setor - quedas homólogas de 3,5% no segundo trimestre - e aos novos fogos habitacionais licenciados -- 3.951 até julho, o que representa menos 15% face ao período homólogo.

As licenças para reabilitação de edifícios habitacionais continuam em queda, mas menos do que há um ano -- 5,9% em vez de 23,5% do período homólogo.

Em destaque, o montante das obras lançadas durante o primeiro semestre, através de concursos públicos, que aumentou 38,6% face ao valor registado um ano antes. Já o montante dos contratos celebrados no mesmo período caiu 21,3%.

A Fepicop alerta que "as empresas continuam com o acesso ao crédito muito cerceado": em julho, o setor tinha um stock de financiamento bancário inferior em 2,4 mil milhões de euros ao registado um ano antes.

Já o mal parado do setor da construção assume um peso de 20,2%, representando 20,1% do total dos incobráveis da responsabilidade de todas as atividades.

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