Como parte do acordo, a primeira unidade industrial AeoniQ será construída na fábrica de fibras da Altri na Caima, em Constância. no distrito de Santarém, e a construção está prevista ter início em 2026, com uma capacidade inicial de 1.750 toneladas por ano.
A empresa não adianta o investimento em causa no projeto.
Antes, será lançada no início do próximo ano uma unidade pré-industrial em Portugal para acelerar os protótipos, parcerias com marcas e coleções cápsula.
De acordo com o documento, este investimento, do qual consta ainda um aumento de capital, "permitirá desenvolver a capacidade de produção em escala comercial da AeoniQ" e reforçar a "visão estratégica de diversificação para aplicações celulósicas de alto valor e baixo impacto ambiental".
"Este acordo concretiza a estratégia da Altri de subir na cadeia de valor e investir em materiais de nova geração, estamos a escalar uma inovação transformadora que se alinha perfeitamente com o nosso compromisso de construir um mundo mais renovável", disse o presidente executivo (CEO) da Altri, José Soares de Pina, em comunicado.
A AeoniQ é uma 'spin-off' (empresa criada a partir da cisão de outra) suíça da HeiQ Materials AG, que desenvolveu o primeiro filamento celulósico biodegradável projetado para substituir o poliéster e o nylon.
"O investimento da Altri transforma a AeoniQ de uma inovação comprovada no mercado numa plataforma de produção global em grande escala, juntos, estamos a oferecer uma solução pronta para o mercado para um dos setores mais poluentes do planeta: o têxtil", afirmou o CEO da HeiQ, Carlo Centonze, em comunicado.
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