Cerca das 09h35 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e subia 0,77% para 7.533,42 pontos, um novo máximo desde maio de 2014, com 10 'papéis' a subir, quatro a descer e um a manter a cotação (Corticeira Amorim em 7,82 euros).
Num comunicado ao mercado, o BCP anunciou que já gastou mais de 110 milhões de euros no programa de recompra de ações que está a levar a cabo, tendo adquirido 182.927.967 títulos e detendo 1,21% do seu capital social.
Na nota, divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), lê-se que o banco, no período entre 09 e 13 de junho, adquiriu, ao abrigo do programa, 9.519.403 ações ordinárias representativas do seu capital social.
Assim, no âmbito deste programa, divulgado em abril, o BCP adquiriu até à presente data 182.927.967 ações, pelo valor total de 110.440.302,12 euros, representativas de 1,21% do seu capital social.
O banco explicou que, no âmbito do seu Plano Estratégico 2025-28, "prevê executar programas de recompra de ações próprias, tendo como objetivo assegurar, conjuntamente com o pagamento de dividendos ordinários, uma distribuição aos acionistas de até 75% do resultado líquido consolidado gerado de 2025 a 2028, sujeito à aprovação das autoridades competentes".
Às ações do BCP seguiam-se as da Galp, Altri e CTT, que subiam 1,01% para 15,94 euros, 0,59% para 5,15 euros e 0,55% para 7,30 euros.
Mais moderadamente, as ações da Navigator, NOS e EDP valorizavam-se 0,48% para 3,32 euros e 0,26% para 3,83 euros e 0,25% para 3,62 euros. As ações da Semapa também se valorizavam 0,25% para 16,34 euros.
As outras duas ações que subiam eram as da Sonae e da EDP Renováveis, designadamente 0,17% para 1,19 euros e 0,16% para 9,52 euros.
Em sentido contrário, as ações da Ibersol e da REN baixavam 0,98% para 10,1 euros e 0,66% para 2,99 euros, bem como as da Mota-Engil e da Jerónimo Martins, que recuavam 0,64% para 4,05 euros e 0,19% para 21,52 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, apesar do conflito no Médio Oriente entre Israel e o Irão, e pendentes da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), cuja decisão será anunciada na quarta-feira.
Na agenda de hoje, a zona euro divulgará os custos laborais do primeiro trimestre em termos homólogos, enquanto nos EUA, a Fed de Nova Iorque divulgará o inquérito à indústria transformadora de junho.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) apresentará também o relatório mensal de junho sobre a oferta e a procura de petróleo bruto, coincidindo com a forte subida dos preços devido aos ataques de Israel às instalações nucleares do Irão.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto está a subir 0,44% a esta hora e o preço do barril situa-se em 74,58 dólares, embora tenha subido mais de 7% no mercado de futuros de Londres, com receios de uma interrupção do fornecimento de petróleo do Médio Oriente após os ataques de Israel ao Irão.
Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,26%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,35% e o de Shenzhen subiu 0,41%.
O Banco do Japão (BoJ) iniciou hoje a reunião de política monetária de dois dias, na qual muitos analistas esperam que mantenha as taxas de juro e que possa abrandar a redução das compras de obrigações do Estado.
Wall Street fechou na passada sexta-feira com uma queda de mais de 1% nos seus indicadores, depois dos ataques cruzados entre Israel e o Irão, que geraram volatilidade nos mercados, fazendo disparar o preço do petróleo e elevando o preço do ouro para máximos históricos.
A esta hora, os futuros de Wall Street estão a subir 0,26% para o Dow Jones Industrials, 0,36% para o S&P 500 e 0,44% para o Nasdaq.
Já o ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.413,95 dólares, mas contra 3.432,34 dólares na sexta-feira, um novo máximo histórico.
O euro avançava para 1,1577 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, um novo máximo desde 09 de novembro de 2021, contra 1,1549 dólares na sexta-feira.
[Notícia atualizada às 10h09]
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