Bolsas europeias em alta, apesar do conflito no Médio Oriente

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, apesar do conflito no Médio Oriente entre Israel e o Irão, e pendentes da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), cuja decisão será anunciado na quarta-feira.

Bolsas, juros da dívida

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Lusa
16/06/2025 09:36 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,11% para 545,55 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,22%, 0,51% e 0,19%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,74% e 0,5%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09h10 o principal índice, o PSI, também avançava, 0,54% para 7.516,04 pontos, contra o novo máximo desde 06 de maio de 2014, de 7.527,31 pontos verificado em 12 de junho.

Na agenda de hoje, a zona euro divulgará os custos laborais do primeiro trimestre em termos homólogos, enquanto nos EUA, a Fed de Nova Iorque divulgará o inquérito à indústria transformadora de junho.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) apresentará também o relatório mensal de junho sobre a oferta e a procura de petróleo bruto, coincidindo com a forte subida dos preços devido aos ataques de Israel às instalações nucleares do Irão.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto está a subir 0,44% a esta hora e o preço do barril situa-se em 74,58 dólares, embora tenha subido mais de 7% no mercado de futuros de Londres, com receios de uma interrupção do fornecimento de petróleo do Médio Oriente após os ataques de Israel ao Irão.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, sobe 0,76% e está a ser negociado a 71,82 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,26%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,35% e o de Shenzhen subiu 0,41%.

O Banco do Japão (BoJ) iniciou hoje a reunião de política monetária de dois dias, na qual muitos analistas esperam que mantenha as taxas de juro e que possa abrandar a redução das compras de obrigações do Estado.

Wall Street fechou na passada sexta-feira com uma queda de mais de 1% nos seus indicadores, depois dos ataques cruzados entre Israel e o Irão, que geraram volatilidade nos mercados, fazendo disparar o preço do petróleo e elevando o preço do ouro para máximos históricos.

O Dow Jones terminou a baixar 1,79% para 42.197,79 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a recuar 1,30% para 19.406,83 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

A esta hora, os futuros de Wall Street estão a subir 0,26% para o Dow Jones Industrials, 0,36% para o S&P 500 e 0,44% para o Nasdaq.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,576%, contra 2,533% na sessão anterior.

Já o ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.413,95 dólares, mas contra 3.432,34 dólares na sexta-feira, um novo máximo histórico.

O euro avançava para 1,1577 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1549 dólares na sexta-feira, um novo máximo desde 09 de novembro de 2021.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,19%

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