Greve dos trabalhadores dos bares dos comboios com "adesão de 100%"

O primeiro de dois dias de greve dos trabalhadores dos bares dos comboios da CP está a registar uma adesão total, segundo fonte sindical, que reclama o "cumprimento integral" do Acordo de Empresa (AE) em vigor.

linha ferroviaria, comboio

© Global Imagens

Lusa
11/06/2025 11:44 ‧ ontem por Lusa

Economia

Sindicato

 

 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, a paralisação dos funcionários da Itau, que desde o início de abril explora o serviço de refeições dos bares dos comboios da CP, regista "uma adesão de 100% até ao momento". A greve prolonga-se até quinta-feira.

Segundo o sindicato, os comboios Alfa Pendular e Intercidades que saíram esta manhã da estação de Porto Campanhã foram todos com os bares encerrados: "Pelo menos seis comboios já saíram sem ter serviço de refeições", disse à agência Lusa a dirigente sindical Ana Carina Castro.

Os trabalhadores -- que já estiveram em greve a 02 e 03 de maio, segundo o sindicato também com adesão total -- acusam a Itau de recusar cumprir o acordo de empresa em vigor, celebrado com a anterior concessionária NewRail.

Em causa está, nomeadamente, o cumprimento de escalas de horários que respeitem a carga horária de oito horas diárias e de 35 horas semanais, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com um acréscimo de 25% e do subsídio de refeição diário de 11,50 euros e 13 euros, "conforme determina o AE em vigor".

Exigem ainda o pagamento das diuturnidades no valor de 20 euros cada e dos prémios de responsabilidade e subsídio de transporte.

Concentrados hoje numa ação de protesto frente às instalações da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) no Porto, os trabalhadores entregaram à respetiva diretora uma moção pedindo a "intervenção urgente" daquele organismo.

A concessão do serviço de bar dos comboios de longo curso da CP foi atribuída, desde o início de abril, ao Itau - Instituto Técnico de Alimentação Humana e alargada aos Intercidades da Linha do Alentejo após meses de espera, nos quais decorreu o concurso.

Antes disso, os trabalhadores realizaram greves sucessivas, após falhas no pagamento de salários pela anterior concessionária, cujo serviço acabou suspenso.

Leia Também: Produção na construção cresceu 1,9% em abril

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