Esta é a sexta subida consecutiva da taxa de juro, embora mais suave desta vez, após três subidas consecutivas de um ponto cada.
O novo aumento da taxa básica de juro, decidido por unanimidade, era esperado pelo mercado, uma vez que já tinha sido antecipado pelo Banco Central em março.
De acordo com o comunicado, "o ambiente externo é adverso e particularmente incerto devido à situação económica e política dos Estados Unidos, particularmente no que diz respeito à sua política comercial e aos seus efeitos".
A isto junta-se a situação fiscal no Brasil, com a instituição a sublinhar que ambas as questões têm vindo a pressionar os preços e o mercado e a piorar as expectativas.
Em março, o índice de preços atingiu 5,48% em termos anuais, pressionado pelos produtos alimentares e acima do limite superior da meta estabelecida, que é de 4,5%.
Para este ano, o emissor calcula que a inflação terminará em 4,8%, abaixo da estimativa de março (5,7%) e semelhante ao índice de preços com que o Brasil encerrou 2024 (4,83%).
Leia Também: Wall Street em queda à espera da Fed e entre receios de tarifas